E Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos”. Jesus disse ainda: “Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado”.
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No dinamismo do Reino é preciso confiança na ação de Deus
Jesus, como mestre habilidoso, usa para o seu ensinamento diferentes gêneros literários com a intenção de fazer o ouvinte compreender o mistério de Deus revelado em Jesus Cristo. A parábola é um desses gêneros literários. A perícope do evangelho de hoje é constituída por duas pequenas parábolas do Reino que visam ilustrar o dinamismo do crescimento do Reino de Deus: do pequeno ou pouco se torna grande. Nas duas parábolas se fala da contribuição das pessoas no crescimento do Reino de Deus: na parábola do grão de mostarda, “alguém pegou e semeou no seu jardim” (v. 19); na parábola do fermento, uma mulher pegou o fermento “e pôs em três medidas de farinha” (v. 21). Numa e noutra parábola o Reino de Deus conta com a colaboração e o empenho do ser humano. No entanto, germinar e crescer até aquela pequenina semente se tornar um arbusto e o crescimento da massa, depois de ser acrescentado um pouco de fermento, já não dependem do empenho do homem. É Deus quem faz crescer. No dinamismo do Reino em crescimento é preciso empenho e, ao mesmo tempo, paciência e confiança na ação de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
http://www.paulinas.org.br/diafeliz
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