sexta-feira, 5 de agosto de 2016

18ª Semana Comum - Sábado 06/08/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (Dn 7,9-10.13-14)

Leitura da Profecia de Daniel.

9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. 10Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos.

13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho do homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus!


OU (escolhe-se uma das leituras)


Primeira Leitura (2Pd 1,16-19)

Leitura da Segunda Carta de São Pedro.

Caríssimos, 16não foi seguindo fábulas habilmente inventadas que vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas sim, por termos sido testemunhas oculares da sua majestade. 17Efetivamente, ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando do seio da esplêndida glória se fez ouvir aquela voz que dizia: “Este é o meu Filho bem-amado, no qual ponho o meu bem-querer”. 18Esta voz, nós a ouvimos, vinda do céu, quando estávamos com ele no monte Santo. 19E assim se nos tornou ainda mais firme a palavra da profecia, que fazeis bem em ter diante dos olhos, como lâmpada que brilha em lugar escuro, até clarear o dia e levantar-se a estrela da manhã em vossos corações.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 96)


— Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.

— Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.


— Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito.

— As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.

— Porque vós sois o altíssimo, Senhor, muito acima do universo que criastes, e de muito superais todos os deuses.


Evangelho (Lc 9,28b-36)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 28bJesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.

30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. 32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.

33E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.

Pedro não sabia o que estava dizendo. 34Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. 35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”

36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

Habacuc vive numa época de angústia para os Israelitas que, libertados da Assíria, eram agora dominados pelos caldeus. O profeta olha para Deus, e olha para o seu povo. Começa por ver e proclamar a santidade de Deus: «Não és Tu, Senhor, desde o princípio, o meu Deus e o meu santo?» (v. 12). O domínio caldeu é, portanto, um meio que Deus usa para castigar os pecadores, e fazer justiça: «Tu estabeleceste, Senhor, os caldeus para exercerem a justiça» (v. 12). Mas os caldeus cometem excessos, opõem uma opressão intolerável. Então, o profeta ergue novamente o olhar para Deus: «Os teus olhos são demasiado puros para ver o mal, não podes contemplar a opressão. Porque contemplas, em silêncio, os traidores, quando devoram os que são mais justos do que eles?» (v. 13). Quantas vezes fazemos perguntas semelhantes a esta. Impressionam-nos vivamente a injustiça e a violência que alastram pelo mundo. Habacuc compara os caldeus a pescadores sádicos: «Tratas os homens como peixes do mar, como répteis que não têm dono. Eles (os caldeus) pescam-nos a todos no anzol, arrastam-nos com a sua rede, recolhem-nos em seu cesto e depois alegram-se e exultam» (vv. 14-15). E Deus parece conivente com o sadismo dos idólatras que: «oferecem sacrifícios às suas artes de pesca, e incenso à sua rede» (v. 16). E o profeta pergunta a Deus: «Continuarão eles a esvaziar a sua rede, massacrando povos sem piedade» (v. 17).
As situações de extrema necessidade requerem um esforço de reflexão e de oração. É o que faz Habacuc: «Vou ficar de pé no meu posto de guarda, vou colocar-me sobre a muralha, vou ficar à espreita para ver o que Ele me diz, que resposta dá à minha queixa» (Hab 2, 1). Deus responde com solenidade, exigindo que a sua promessa seja posta por escrito, o que quer dizer que não se trata de algo de imediato, mas que terá um valor duradoiro: «Escreve a visão, grava-a em tabuínhas, para que possa ser lida facilmente. Porque é uma visão para um tempo fixado: ela aspira pelo seu termo e não falhará» (Hab 2, 2-3). É preciso ter paciência e esperança. Deus faz o que promete: «Se tardar, espera por ela igualmente; que ela cumprir-se-á, com toda a certeza não falhará» (Hab 2, 3). E, qual é a mensagem? Esta: «Eis que sucumbe o que não tem a alma recta, mas o justo viverá pela sua fidelidade» (v. 4). Nas situações difíceis da vida, há que insistir na relação com o Senhor, em apegar-se à sua mão salvadora, para resistir às tempestades e não se afogar. A fé é adesão firme e segura ao Senhor. Só ela nos faz vencedores: «Se tiverdes fé como um grão de mostarda, - diz o Senhor - direis a este monte: ‘Muda-te daqui para acolá’, e ele há-de mudar-se; e nada vos será impossível» (v. 20). Uma fé viva transforma ocasiões difíceis em graças preciosas. Em lugares e situações difíceis, muitos, pela fé viva, se tornaram santos, enquanto outros, com uma fé frouxa, permaneceram na mediocridade!
Fonte http://www.dehonianos.org/

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