domingo, 21 de agosto de 2016

21ª Semana Comum - Segunda-feira 22/08/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (Is 9,1-6)


Leitura do Livro do Profeta Isaías.

1O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. 2Fizeste crescer a alegria, e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita, ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos. 3Pois o jugo que oprimia o povo, — a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais — tu os abateste como na jornada de Madiã.

4Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue, tudo será queimado e devorado pelas chamas. 5Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da Paz.

6Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do Senhor dos exércitos há de realizar estas coisas.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 112)


— Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!

— Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!


— Louvai, louvai ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!

— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus.

— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono e se inclina para olhar o céu e a terra?

— Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho, para fazê-lo assentar-se com os nobres, assentar-se com os nobres do seu povo!


Evangelho (Lc 1,26-38)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.

28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.

30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.

38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

Hoje, somos chamados a contemplar Aquela que, sentada à direita do rei dos séculos, resplandece como rainha e intercede por nós como mãe. A figura da rainha-mãe permanece em muitas culturas populares como protótipo de solenidade, de senhoria, de cordialidade, de benevolência. O culto e a própria iconografia representam espontaneamente Maria na postura de uma rainha, revestida de beleza e de glória, muitas vezes sentada e coroada de estrelas, feita, ela mesma, trono do filho que tem nos braços, o Menino Jesus. A liturgia contempla esse ícone de Maria, mãe e rainha. Contempla a ligação de Maria serva a Senhor Deus como participação na realeza de Cristo. Trata-se de uma realeza que é serviço, colaboração com Cristo na salvação da humanidade. A obra de Cristo exigiu a sua morte no Calvário. Junto dele estava a sua mãe. A realeza de Cristo custou-lhe a Paixão e a Morte. A de Maria custou-lhe as dores que a Paixão e a Morte de Jesus lhe causaram.
O povo cristão costuma invocar Maria como Rainha da Paz. Trata-se de uma conotação com o oráculo de Isaías que fala do “príncipe da paz”. Jesus Cristo é a nossa paz, afirma Paulo (cf. Ef 2, 14). Maria é mãe do príncipe da paz. O Menino que nasceu para nós é o fruto bendito do ventre de Maria, é o Senhor, fonte da paz. A paz é sonho e utopia, que convidam ao acolhimento do Senhor da Paz, Jesus Cristo, filho de Maria. Ela é a Virgem pacificada e operadora de paz. O sonho e a utopia convidam-nos a acreditar em Jesus e a realizar obras de paz, que são testamento seu e dom do Espírito.
O privilégio da maternidade divina de Maria, fonte e a causa das suas grandezas, das suas graças, do seu poder e da sua glória, faz dela a Rainha de todas as criaturas. Veneremo-la, tenhamos confiança nela, amemo-la.
Fonte http://www.dehonianos.org/

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