terça-feira, 30 de agosto de 2016

22ª Semana Comum - Quarta-feira 31/08/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (1Cor 3,1-9)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

1Irmãos, não pude falar-vos como a pessoas espirituais. Tive de vos falar como a pessoas carnais, como a crianças na vida em Cristo. 2Pude oferecer-vos somente leite, não alimento sólido, pois ainda não éreis capazes de tomá-lo. E nem atualmente sois capazes de receber alimento sólido, 3visto que ainda sois carnais. As rivalidades e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois carnais e que procedeis de acordo com os impulsos naturais?

4Quando um declara: “Eu sou de Paulo”, e outro: “Eu sou de Apolo”, não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais? 5Pois, que é Apolo? que é Paulo? Não passam de servidores, pelos quais chegastes à fé. E cada um deles exerce seu serviço segundo o dom recebido de Deus. 6Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer. 7De modo que nem o que planta, nem o que rega são, propriamente, importantes. Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus.

8Aquele que planta e aquele que rega formam uma unidade, mas cada um receberá o seu próprio salário, proporcional ao seu trabalho. 9Com efeito, nós somos cooperadores de Deus, e vós sois lavoura de Deus, construção de Deus.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 32)


— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!


— Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.

— Ele contempla do lugar onde reside e vê a todos os que habitam sobre a terra. Ele formou o coração de cada um e por todos os seus atos se interessa.

— No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança.


Evangelho (Lc 4,38-44)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.

40Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. 41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias.

42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar. 43Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44E pregava nas sinagogas da Judeia.




— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

Fala-se muito, hoje, de evangelização e nova evangelização, de evangelização das culturas, de inculturação da fé. Cada cristão deve estar consciente do indeclinável dever de dar testemunho do Evangelho, onde quer que viva, se encontre, trabalhe. O Vaticano II fundamenta esse dever no evento sacramental do baptismo (cfr. LG 10 e AA 3).
«É preciso que eu evangelize o reino de Deus». O objecto da missão não é a Igreja, mas o reino de Deus. A palavra “Reino de Deus” não deve ser entendida em sentido meramente local, como se devêssemos entrar num certo local, em recinto bem definido, mas em sentido espiritual para indicar, antes de mais, a soberania de Deus a que nos submetemos e a comunidade de salvação que caminha para o Reino.
«Para isso fui enviado»: é como dizer que não há evangelização sem missão. Não é indispensável uma missão apostólica. É suficiente referir-nos ao baptismo e à vocação que abraçámos. Ele dão-nos o direito não só de sermos servidores da Palavra aqui e agora, mas também as forças espirituais necessárias para essa missão.
«Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova de Cristo a todos os sectores da Humanidade e, graças ao seu influxo, transformar a partir de dentro, tornar nova a própria humanidade» ( Paulo VI, Evangelii Nuntiandi 18).
Se a nossa experiência pessoal de fé um dia nos fez enamorar por Cristo, e demos a nossa adesão total à Sua Pessoa (cf. Cst 14), a consequência de tudo isso devia ser «o zelo pela casa do Senhor devora-nos»; toda a actividade, todo o ministério, toda a presença em qualquer ambiente deveria tornar-se evangelização convicta.
Os documentos da Congregação lembram-nos que viver a nossa Regra de vida significa viver a nossa espiritualidade como missão apostólica e que a vida religiosa, como vida comunitária, como vivência dos votos, da espiritualidade e do nosso serviço apostólico, é missão» (cf. Documenta XII, p. 51).
A Carta circular sobre o contributo SCJ para a evangelização apresenta de modo muito eficaz e concreto a missão dehoniana na preciosa e humilde realidade da vida de cada dia: «Não só as zonas de fronteira são hoje terra de missão, mas todas as nossas actividades, onde devemos ter sempre a preocupação de dar o primeiro lugar anúncio do Evangelho: formação, escola, pastoral paroquial, animação vocacional, etc.; também os anciãos e doentes podem colaborar na missão da Igreja e da Congregação, vivendo a sua oblação e colaboração na difusão da Boa Nova de Cristo, conforme a variedade dos dons recebidos do Espírito (1 Cor 12, 4-6).
Reconhecemos como parte importante da nossa missão reparadora todo o trabalho que desde os princípios da Congregação muitos de nós desenvolvem na actividade missionária, em vista do anúncio do Evangelho e em solidariedade com os povos, cuja situação é particularmente difícil»( Cf. Documenta XIV, n. 23, p. 102).
Fonte http://www.dehonianos.org/

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