segunda-feira, 18 de julho de 2011

CRESCER COMO TRIGO

 Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado. Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!” (Mateus 13, 28b – 30)

Crescer... É com esta palavra que quero iniciar minha reflexão sobre esta parábola contada por Jesus. Nela existe um tempo e um espaço que dominamos. Ela é uma parábola que relata nossas experiências e nos conduz a uma reflexão sobre a paciência.  Paciência porque ela nos transporta no tempo do crescimento espiritual. E este tempo ocupa um espaço cheio de intempéries, desafios. Pois é! Paciência e muita paciência mesmo, porque será uma vida entre o nascer, o crescer e a colheita. Da nossa aurora ao nosso ocaso. E neste tempo bem e mal caminharão sempre juntos, lado a lado. É a provação que experimentou o Filho Prodigo. Sua semente era da melhor qualidade, mas ele se junta as sementes de péssima qualidade e junto com elas cai no mundo. Caminha do luxo ao lixo. É pai que espera pacientemente. É o filho que finalmente se transforma num novo homem depois de tantas provações. É a consciência que se eleva e consegue finalmente, depois de madura, fazer a seleção de todas as experiências vividas. É o tempo para nós fazermos um discernimento e chegarmos à conclusão da importância do espaço que ocupamos no projeto de vida, na caminhada da aurora ao ocaso. É a necessidade de termos sempre o cuidado com as escolhas que fazemos. Tivemos a graça de entrarmos na vida como trigo. Que cresçamos como trigo e tenhamos a nossa florada como trigo e os frutos como trigo mesmo que o joio esteja sempre participando desta caminhada. Com certeza, na aurora da ressurreição, seremos colhidos, como trigo, para sermos a massa do pão da ceia divina.
Que Deus te abençoe!

Alvaro Oliveira

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