domingo, 15 de novembro de 2015

EVANGELHO DO DIA - ANO B - DIA 16/11 - Filho de Davi, tem compaixão de mim! - Lc 18,35-43

Quando Jesus se aproximou de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmola. Ouvindo a multidão passar, perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe: “Jesus Nazareno está passando”. O cego então gritou: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”. As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!”. Jesus parou e mandou que lhe trouxessem o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou: “Que queres que eu te faça?”. O cego respondeu: “Senhor, que eu veja”. Jesus disse: “Vê! A tua fé te salvou”. No mesmo instante, o cego começou a enxergar de novo e foi seguindo Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu glória a Deus.
 
COMENTÁRIOS
O Senhor desperta a esperança e a fé na vida

Jericó é um verdadeiro oásis em meio ao deserto, distante uns vinte quilômetros de Jerusalém. A cidade era imagem do paraíso. Por onde o Senhor passa ele vai despertando a esperança e a fé na vida. O cego, ao que o relato nos possibilita compreender, já tinha conhecimento da fama de Jesus, fama que, aliás, se espalhava cada vez mais. Por isso, ao ouvir da multidão que Jesus de Nazaré estava passando, ele grita suplicando por compaixão. A multidão não foi capaz de conter o seu grito repleto de confiança e esperança de poder ver. O Senhor não é alheio à voz do sofrimento do seu povo (cf. Ex 3,7-9). Estando face a face com Jesus, que mandou buscá-lo, ele é provocado no seu desejo mais profundo pela pergunta que Jesus lhe dirige. Ver é o que ele deseja. A fé salva, a fé ilumina, faz ver; é a fé que arranca da escuridão e conduz à luz. O desejo do cego devia ser o desejo de todo verdadeiro discípulo, isto é, ser iluminado pela fé. A fé em Jesus não foi a causa da cura do cego, mas a condição para deixar-se iluminar e receber a visão como dom. A consequência da iluminação da fé é o seguimento de Jesus Cristo.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/

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