terça-feira, 11 de outubro de 2016

28ª Semana Comum - Quarta-feira 12/10/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (Est 5,1b-2; 7,2b-3)


Leitura do Livro de Ester:

1bEster revestiu-se com vestes de rainha e foi colocar-se no vestíbulo interno do palácio real, frente à residência do rei. O rei estava sentado no trono real, na sala do trono, frente à entrada. 2Ao ver a rainha Ester parada no vestíbulo, olhou para ela com agrado e estendeu-lhe o cetro de ouro que tinha na mão, e Ester aproximou-se para tocar a ponta do cetro.

7,2bEntão, o rei lhe disse: “O que me pedes, Ester; o que queres que eu faça? Ainda que me pedisses a metade do meu reino, ela te seria concedida”.

3Ester respondeu-lhe: “Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado, concede-me a vida – eis o meu pedido! – e a vida do meu povo – eis o meu desejo!”


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 44)


— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ que o Rei se encante com vossa beleza!

— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ que o Rei se encante com vossa beleza!


– Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ “Esquecei vosso povo e a casa paterna!/ Que o Rei se encante com vossa beleza!/ Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ que o Rei se encante com vossa beleza!

— O povo de Tiro vos traz seus presentes,/ os grandes do povo vos pedem favores./ Majestosa, a princesa real vem chegando,/ vestida de ricos brocados de ouro.

— Em vestes vistosas ao Rei se dirige/ e as virgens amigas lhe formam cortejo;/ entre cantos de festa e com grande alegria,/ ingressam, então, no palácio real”.


Segunda Leitura (Ap 12,1.5.13a.15-16a)


Leitura do Livro do Apocalipse de São João:

1Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o filho foi levado para junto de Deus e do seu trono.

13aQuando viu que tinha sido expulso para a terra, o dragão começou a perseguir a mulher que tinha dado à luz o menino.

15A serpente, então, vomitou como um rio de água atrás da mulher, a fim de a submergir. 16aA terra, porém, veio em socorro da mulher.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Anúncio do Evangelho (Jo 2,1-11)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.

4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.

5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser!”.

6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.

7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água!”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala!”. E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.

10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!”

11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte http://liturgia.cancaonova.com/


Meditatio
Jesus acusa os educadores do seu povo, dizendo que, em vez de favorecerem a liberdade, a dificultam. A educação deve conduzir para a liberdade, formando o coração. Por vezes, os educadores insistem demasiadamente sobre aspectos exteriores, descuidando a formação da consciência e do coração. Assim, formam escravos e não homens livres: «car¬regais os homens com fardos insuportáveis e nem sequer com um dedo tocais nesses fardos» (Lc 11, 46), «pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as plantas e desprezais a justiça e o amor de Deus» (v. 42). A perfeição nas coisas exteriores alimenta a soberba do educador. Mas o esforço por libertar o coração torna-o humilde, porque sabe que ele mesmo ainda não está completamente livre.
Na carta aos Gálatas, S. Paulo vai no mesmo sentido quando contrapõe a carne e o Espírito. A carne é o homem natural, corrompido pelo pecado original, que realiza actos que impedem a liberdade e levam à escravidão. Contra estes actos, a Lei apenas dispõe de proibições: «Não farás… Não dirás…», indicando o indispensável para não desagradar a Deus. O Espírito, pelo contrário, faz-nos actuar no amor, que não se contenta com uma observância mínima, mas tende à plenitude, a liberdade de nos darmos, de nos entregarmos totalmente. E o mesmo Espírito faz-nos descobrir uma imensa riqueza nesta doação total: «o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, continência» (vv. 22-23). «Contra tais coisas não há lei» (v. 23), acrescenta S. Paulo. De facto, no Espírito vive-se livres, alegremente livres e cheios de paz.
O dom do Espírito vêm-nos, como sabemos, do sacrifício de Jesus, sacrifício total, fruto do seu amor oblativo, donde brota a liberdade total do Ressuscitado.
Como cristãos e dehonianos, somos convidados a converter-nos a uma fé cada vez mais concreta: a fé das “obras” e da “verdade” (1 Jo 3, 18), a converter-nos às obras do Espírito, como exorta S. Paulo, depois de ter excluído as obras da carne (cf. Gl 5, 19-21); irradiar os frutos do Espírito: «O fruto do Espírito é…, caridade, alegria, paz, paciência, benevolência, bondade, fidelidade, mansidão, temperança… Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e apetites (é a morte progressiva ao “homem velho”: Ef 4, 22). Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o Espírito» (Gl 5, 22.24-25).
Pode afirmar-se que o único “fruto do Espírito” é o amor oblativo. Todavia o campo do amor oblativo, ou caridade, é imenso. Por isso, o Apóstolo define os sinais que o manifestam: a alegria e a paz: ser criaturas de alegria e de paz. É o apostolado mais urgente no nosso mundo tão triste e tão carecido de paz; mas é um apostolado necessário tamb&eac
ute;m para as nossas comunidades, onde é precisa tanta paciência (para saber compreender os irmãos, sabê-los aceitar, ser misericordiosos, perdoar), tanta bondade (ter bom coração e manifestá-lo), tanta benevolência (ou disponibilidade para o serviço). Mas também são precisas condições para irradiar estes frutos do Espírito: a fidelidade a Cristo, a mansidão que está sempre unida à humildade (“aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração: Mt 11, 29), a temperança (ou auto-domínio), isto é, deixar-se guiar nos pensamentos, desejos, afectos, palavras, acções, não pelo próprio “eu”, muitas vezes egoísta, mas pelo Espírito de Deus. É evidente que tudo isto não se realiza num dia; supõe um «encontro frequente com o Senhor na oração» (Cst. 144) e «a conversão permanente ao Evangelho» (Cst. 144).
Fonte http://www.dehonianos.pt/

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