Algumas pessoas comentavam a respeito do templo, que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: “Admirais essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. Mas eles perguntaram: “Mestre, quando será, e qual o sinal de que isso está para acontecer?”. Ele respondeu: "Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu!', e ainda: 'O tempo está próximo'. Não andeis atrás dessa gente! Quando ouvirdes falar em guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim". E Jesus continuou: “Há de se levantar povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares; acontecerão coisas pavorosas, e haverá grandes sinais no céu”.
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Colocar a confiança naquilo que não passa
O Cristo ressuscitado continua a falar através do seu Espírito Santo. O autor do evangelho não faz distinção entre as palavras de Jesus durante a sua vida terrestre e finita e as palavras do Cristo glorioso, presente no seio da comunidade. Trata-se de uma e mesma palavra. O vaticínio sobre a destruição do Templo é uma profecia ex-evento. Sua finalidade é ajudar os discípulos a colocar a sua confiança naquilo que não passa, ao mesmo tempo que visa ajudá-los a superar as provações decorrentes do exercício da missão. A confiança e a esperança devem ser características da vida dos discípulos: não importa o que aconteça, não se deve esmorecer nem temer, nem ser paralisado pela perplexidade. É preciso manter a vida apoiada em valores verdadeiros e sólidos. Até o Templo, ornado com tantas riquezas, figura entre as coisas que passam. A linguagem utilizada por Jesus, aqui, para transmitir a sua mensagem é apocalíptica. Em meio às vicissitudes de cada tempo, é preciso atenção e ponderação para não ser enganado pelos arautos e aproveitadores da desgraça. Se Jesus não responde à pergunta de quando e qual o sinal de que a destruição estaria próxima, é para exortar os discípulos à confiança e ao testemunho. No tempo do Espírito, a história é para os cristãos o lugar do testemunho de Cristo.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/
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Colocar a confiança naquilo que não passa
O Cristo ressuscitado continua a falar através do seu Espírito Santo. O autor do evangelho não faz distinção entre as palavras de Jesus durante a sua vida terrestre e finita e as palavras do Cristo glorioso, presente no seio da comunidade. Trata-se de uma e mesma palavra. O vaticínio sobre a destruição do Templo é uma profecia ex-evento. Sua finalidade é ajudar os discípulos a colocar a sua confiança naquilo que não passa, ao mesmo tempo que visa ajudá-los a superar as provações decorrentes do exercício da missão. A confiança e a esperança devem ser características da vida dos discípulos: não importa o que aconteça, não se deve esmorecer nem temer, nem ser paralisado pela perplexidade. É preciso manter a vida apoiada em valores verdadeiros e sólidos. Até o Templo, ornado com tantas riquezas, figura entre as coisas que passam. A linguagem utilizada por Jesus, aqui, para transmitir a sua mensagem é apocalíptica. Em meio às vicissitudes de cada tempo, é preciso atenção e ponderação para não ser enganado pelos arautos e aproveitadores da desgraça. Se Jesus não responde à pergunta de quando e qual o sinal de que a destruição estaria próxima, é para exortar os discípulos à confiança e ao testemunho. No tempo do Espírito, a história é para os cristãos o lugar do testemunho de Cristo.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
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