sexta-feira, 29 de abril de 2016

5ª Semana da Páscoa - Sábado 30/04/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (At 16,1-10)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 1Paulo foi para Derbe e Listra. Havia em Listra um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia, crente, e de pai grego. 2Os irmãos de Listra e Icônio davam bom testemunho de Timóteo. 3Paulo quis então que Timóteo partisse com ele. Tomou-o consigo e circuncidou-o, por causa dos judeus que se encontravam nessas regiões, pois todos sabiam que o pai de Timóteo era grego.

4Percorrendo as cidades, Paulo e Timóteo transmitiam as decisões que os apóstolos e anciãos de Jerusalém haviam tomado. E recomendavam que fossem observadas. 5As Igrejas fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, cresciam em número. 6Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia.

7Chegando perto da Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. 8Então atravessaram a Mísia e desceram para Trôade. 9Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: “Vem à Macedônia e ajuda-nos!” 10Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para pregar-lhes o Evangelho.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 99)


— Aclamai o Senhor, ó terra inteira.

— Aclamai o Senhor, ó terra inteira.


— Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos!

— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho.

— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente!


Evangelho (Jo 15,18-21)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia.

20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

É o Espírito Santo que conduz a Igreja e a sua acção missionária. Paulo e Timóteo atravessavam a Frigia e a Galácia, mas o Espírito Santo proibiu-lhes pregar a palavra na Ásia (cf. v. 6). Depois tentaram dirigir-se à Bitínia, «mas o Espírito de Jesus não lho permitiu» (v. 7). O Espírito Santo parece criar obstáculos à acção dos apóstolos. Mas, em Tróade, irão compreender que o Espírito tinha um plano muito mais ambicioso e vasto: «Passa à Macedónia e vem ajudar-nos!», diz-lhe um macedónio. E, assim, Paulo entra na Europa.
A docilidade de Paulo ao Espírito Santo é uma lição para nós, que nem sempre
nos damos conta que as dificuldades ao nosso apostolado e a nossa acção pastoral podem vir de Deus. É que os nossos projectos podem não coincidir com os projectos de Deus, porque não fizemos um bom discernimento, ou por causa de outros nossos limites. Também é possível que os nossos bons projectos estejam inquinados de ambição, de egoísmo, de vaidade. As dificuldades, postas por Deus às nossas obras, são boa ocasião para trabalharmos com generosidade, mas também com desinteresse, deixando-nos a alegria de servir a Deus com docilidade e rectidão.
O evangelho lembra-nos que «o servo não é mais que o seu senhor» (v. 20). Não devemos espantar-nos se, ao nosso lado, verificarmos indiferença e hostilidade. É sinal de que somos fiéis a Cristo perseguido e à sua palavra de cruz. Não devemos entrar em crise se muitos não pensam como nós, se nos atacam por todos os meios antigos e modernos. A fé é sempre algo fora de moda. Por isso, há-de ser procurada e vivida na oblatividade, que consiste no apelo à cruz, ao sacrifício, a saber amar, à justiça paga com a própria pele. A hostilidade, mais ou menos aberta, do mundo que nos rodeia, não há-de levar-nos a um testemunho soft, a abaixar o nível das exigências da fé, ou a silenciar o que mais compromete ou é impopular.
Fortalecidos pela presença de Cristo, e dóceis ao seu Espírito, devemos empenhar-nos, como dehonianos, em denunciar o pecado, em trabalhar para que o mundo dos homens, o nosso mundo actual, com as suas forças, os seus dramas, se abra ao Reino de Deus.
A Eucaristia que celebramos, comungamos e adoramos, sugere-nos
espontaneamente a ideia e a realidade da imolação da vítima, e é um tácito e insistente convite a vivermos a nossa vocação baptismal (cf. Cst 13) e a nossa profissão religiosa de oblação, reparação, imolação em união com a Vítima divina e com o Sacerdote eterno, para fazermos da nossa vida “uma missa permanente” (Cst.
5; cf. nn. 6.22.24). Porque é tempo que o nosso pão se torne Corpo de Cristo e o
nosso vinho Seu Sangue e nós, que dele comemos e bebemos, nos tornemos Corpo de
Cristo.
Fonte http://www.dehonianos.org/

Nenhum comentário:

Postar um comentário