quinta-feira, 7 de abril de 2016

Santo Estanislau - Segunda-feira 11/04/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (At 6,8-15)


Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, 8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9Mas alguns membros da chamada Sinagoga de Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão.

10Porém, não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11Então subornaram alguns indivíduos, que disseram: “Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moisés e contra Deus”. 12Desse modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da Lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao Sinédrio.

13Aí apresentaram falsas testemunhas, que diziam: “Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. 14E nós o ouvimos afirmar que Jesus Nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os costumes que Moisés nos transmitiu”.

15Todos os que estavam sentados no Sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estêvão, e viram seu rosto como o rosto de um anjo.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 118,23-30)


— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.


— Que os poderosos reunidos me condenem; o que me importa é o vosso julgamento! Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.

— Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade! Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios!

— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

— Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.


Evangelho (Jo 6,22-29)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.


Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.

23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.

25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”.

28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

O livro dos Atos diz-nos que Estêvão, «cheio de graça e força, fazia extraordinários milagres e prodígios entre o povo» (Act 6, 8). O seu entusiasmo leva- o a fazer uma primeira tentativa de inculturação do cristianismo entre os judeus provenientes da Diáspora, de língua e cultura grega. Mas também entre eles, em princípio mais abertos, havia conservadores que procuravam defender-se de influências estranhas ao judaísmo. Por isso, Estêvão tem o mesmo destino de Jesus: é recusado. O seu martírio produz importantes frutos, não só entre os judeus de língua grega, mas também entre os próprios gregos.
Estêvão é um provocador. Mas a sua provocação vem de uma sabedoria superior, é fruto de uma particular compreensão do plano de Deus, que previa o anúncio do Evangelho, não só em Jerusalém, mas «até aos confins da terra». O Espírito serve-se do seu carácter entusiasta e aguerrido. Perde porque actua numa sociedade intolerante. Mas o Evangelho acaba por ganhar e percorrer o mundo.
João, ao recordar a multiplicação dos pães, refere um pormenor significativo:
o facto do Senhor ter dado graças (v. 23). O sinal da multiplicação dos pães está ligado à oração de bênção e de ação de graças feita por Jesus. Na última ceia, terá a mesma atitude.
Havemos de aprender com o Senhor a dar graças pelo que já temos, quando nos esforçamos por multiplicar o pão. Um modo muito concreto é partilhar, em nome de Deus, o que temos com os mais carenciados. Quando fazemos isso, é como se multiplicássemos o que damos, porque o nosso não é um dom simplesmente humano, mas um dom da generosidade de Deus.
Também não podemos deixar de dar atenção ao equívoco dos seus interlocutores, que Jesus acaba por desfazer: «Que havemos nós de fazer para

realizar as obras de Deus?» (v. 28). Os judeus pensavam que, para alcançarem a salvação, tinham de cumprir novas observâncias ou realizar novas obras. Mas Jesus afirma claramente que a única coisa necessária é aderir ao plano de Deus, isto é,
«crer naquele que Ele enviou» (v. 29).
Como nos tempos de Estêvão, também hoje, o nosso esforço evangelizador há- de ter em conta a inculturação, isto é, a compreensão do pensamento, da linguagem, do sentir, das atitudes que assumem, dos juízos de valor que fazem os homens, as mulheres, os jovens de hoje acerca dos grandes problemas da vida e da morte. Isso poderá não ser suficiente para que a Palavra de Deus seja aceite. Mas, sem esse esforço, ela não será acolhida nem cumprida. É por essa razão que as Constituições nos lembram que a nossa vida religiosa é continuamente interpelada pelas provações e procuras da Igreja e do mundo (cf. n. 144).
Finalmente, o cristão, e com maior razão o Sacerdote do Coração de Jesus, dão glória a Deus por meio da oração de louvor e de acção de graças, muitas vezes esquecida. Mas é, sobretudo, por meio da vida, particularmente pela prática da caridade, que devemos ser uma oração de louvor e de ação de graças para Deus.
Fonte http://www.dehonianos.org/

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