segunda-feira, 2 de maio de 2016

6ª Semana da Páscoa - Terça-feira - 03/05/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (1Cor 15,1-8)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

1Irmãos, quero lembrar-vos o evangelho que vos preguei e que rece­bestes, e no qual estais firmes. 2Por ele sois salvos, se o estais guardando tal qual ele vos foi pregado por mim. De outro modo, teríeis abraçado a fé em vão.

3Com efeito, transmiti-vos, em primeiro lugar, aquilo que eu mesmo tinha recebido, a saber: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; 4que foi sepultado; que, ao terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras’; 5e que apareceu a Cefas e, depois, aos Doze.

6Mais tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma vez. Destes, a maioria ainda vive e alguns já morreram. 7Depois, apareceu a Tiago e, depois, apareceu aos apóstolos todos juntos. 8Por último, apareceu também a mim, como a um abortivo.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 18)



— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.

— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.



— Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.

— Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.


Evangelho (Jo 14,6-14)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.



Naquele tempo, Jesus disse a Tomé:

6“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. 7Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”.

8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acre­ditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim.” (v. 6). Atraindo-nos para Jesus – “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não atrair” (Jo 6, 44) – o Pai revela-nos que, para ir para Ele, é preciso passar pelo Filho, porque o Filho é o caminho, Aquele que revela o Pai, comunica a vida do Pai e conduz até Ele.
No evangelho, Jesus revela-nos o seu coração, o desejo ardente de nos fazer conhecer o Pai, e a consciência que tem de ser o verdadeiro revelador do mesmo Pai: “Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, ‘mostra-nos o Pai’? Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim?” (vv. 9-10).
Em todo o homem há um desejo vivo de ver a Deus. Os salmos fazem eco desse anseio profundo: “Quando poderei contemplar a face de Deus?” (Sl 42, 3); “Quero contemplar-te… para ver o teu poder e a tua glória.” (Sl 63, 3). Conhecer alguém por ouvir dizer, é pouco. Encontrar-se com uma pessoa, vê-la, dá um conhecento mais profundo da mesma. Lemos no seu rosto os seus sentimentos, o seu amor, a sua bondade, tudo o que há de vivo nela. É a partir desta experiência humana que nasce em nós o anseio profundo de ver a Deus.
O Novo Testamento diz-nos que a visão de Deus, que nos permite contemplar o invisível, o inacessível e continuar vivos, é possível vendo Jesus, o Filho de Deus feito homem, imagem do Deus invisível, rosto humano de Deus. Jesus é o revelador do Pai. É este o seu mistério mais profundo. O Pai está em Jesus e Jesus está no Pai. O Pai manifesta em Jesus, não só na sua presença no meio de nós, mas também, e sobretudo, na sua morte e ressurreição. A primeira leitura sugere esta aproximação. Jesus ressuscitado manifestou-se, apareceu: “Cristo ressuscitou ao terceiro dia e apareceu a Cefas e depois aos Doze. Em seguida, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma só vez… apareceu a Tiago. Em último lugar, apareceu-me também a mim, como a um aborto.” (vv. 4-8). Jesus ressuscitado mostrou-se e mostrou o Pai. Ele é a mais completa visão de Deus: “Quem me vê, vê o Pai” (v. 9). É claro que, para nós, Jesus ressuscitado não é uma pessoa que se veja como outra qualquer. A nós, aplica-se a frase com que João encerra o seu evangelho: “Felizes os que crêem sem terem visto!” (Jo 20, 29). A nossa visão de Jesus não é uma visão sensível, mas de fé. Contemplar as imagens de Jesus pode ajudar-nos. Mas são os olhos do coração que O alcançam. A visão de Deus é uma visão do coração. Só se pode vê-lo com o coração, o Coração de Jesus!
Fonte http://www.dehonianos.org/

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