sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Sábado depois da Epifania - 09/01/2016

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LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (1Jo 5,14-21)

Leitura da Primeira Carta de São João.

Caríssimos, 14esta é a confiança que temos no filho de Deus: se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. 15E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que lhe pedimos, sabemos que possuímos o que havíamos pedido.

16Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduz à morte, que ele reze, e Deus lhe dará a vida; isto, se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte. Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu digo que se deve rezar.

17Toda iniquidade é pecado, mas existe pecado que não conduz à morte. 18Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca. Aquele que é gerado por Deus o guarda, e o Maligno não o pode atingir.

19Nós sabemos que somos de Deus, ao passo que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno. 20Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos com o Verdadeiro, no seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a Vida eterna. 21Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 149)


— O Senhor ama seu povo, de verdade.

— O Senhor ama seu povo, de verdade.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!

— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes.

— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos.


Evangelho (Jo 3,22-30)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava. 23Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas.

24João ainda não tinha sido posto no cárcere. 25Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. 26Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele”.

27João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. 28Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. 29É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. 30É necessário que ele cresça e eu diminua”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Fonte Canção Nova


Meditatio

É admirável verificar como João Batista manifesta alegria numa circunstância em que nós, geralmente, manifestamos tristeza. Jesus estava a ter mais sucesso do que João. Os discípulos do Batista andam preocupados e manifestam essa preocupação: «Rabi, aquele que estava contigo na margem de além-Jordão, aquele de quem deste testemunho, está a baptizar, e toda a gente vai ter com Ele.» (v. 26).

A carreira de João está a chegar ao fim. E ele reconhece que é essa a sua vocação: «Vós mesmos sois testemunhas de que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas apenas o enviado à sua frente. O esposo é aquele a quem pertence a esposa; mas o amigo do esposo, que está ao seu lado e o escuta, sente muita alegria com a voz do esposo. Pois esta é a minha alegria! E tornou-se completa! Ele é que deve crescer, e eu diminuir.»(v. 28-30).

Estas palavras enchem-nos de admiração, certamente. Mas é preciso irmos mais além. Na relação uns com os outros: quantas invejas! Quantos ciúmes! Na relação, particularmente, com Cristo: somos mensageiros, precursores, servos do Senhor! E nada mais! Não é em nós, ou nos nossos interesses, que aqueles que evangelizamos se devem fixar. É em Cristo. O apóstolo há-de ser transparente como o vidro para que, olhando-o, os fiéis vejam mais além, vejam o Senhor.

Quantas vezes, na nossa vida de apóstolos acontecem coisas que nos contrariam. Não bastam aguentar, sofrer! É preciso acolher com alegria! São essas coisas que nos tornam semelhantes a Jesus. As próprias doenças, as humilhações, são chamamentos de Jesus. Há que reconhecê-los como manifestação da sua vontade. Não quer que soframos, certamente! Mas quer que soframos como Ele! Então a nossa alegria será plena!

Se todo sofrimento tem uma sua misteriosa fecundidade apostólica, com maior razão a tem a«cruz do apóstolo», os inúmeros sofrimentos que acompanham toda a ação apostólica e que, por vezes, são coroados com a morte, com o martírio. Que centrou a sua vida e a sua ação na união à oblação de Cristo, até à imolação, aceita todos os sofrimentos como graça. A morte é a sua suprema graça, pois nela se realização a oblação total, a imolação. Nessas circunstâncias realiza-se para o apóstolo,como para Cristo, a parábola do “grão de trigo caído na terra: se... não morrer, permanece só; se, pelo contrário, morrer, produz muito fruto” (Jo 12, 24). É mesmo a morte que revela a autenticidade profunda da vida, para além dos sucessos e dos insucessos; revela como vivemos e para quem vivemos: para Cristo e como Cristo, sacerdote e vítima, mais ainda, sacerdote porque vítima.

Fonte http://www.dehonianos.org/

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