segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Terça-feira depois da Epifania - 05/01/2016

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LITURGIA DIÁRIA

Conheça a história de São João Nepomuceno Neumann

Primeira Leitura (1Jo 4,7-10)



Leitura da Primeira Carta de São João.

Caríssimos: 7amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8Quem não ama não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. 9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele.

10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 71)


— Os reis de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!

— Os reis de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres.

— Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará.

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra!


Evangelho (Mc 6,34-44)



— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 34Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. 35Quando estava ficando tarde, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e já é tarde. 36Despede o povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar alguma coisa para comer”. 37Mas Jesus respondeu: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Os discípulos perguntaram: “Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?” 38Jesus perguntou: “Quantos pães tendes? Ide ver”. Eles foram e responderam: “Cinco pães e dois peixes”. 39Então Jesus mandou que todos se sentassem na grama verde, formando grupos. 40E todos se sentaram, formando grupos de cem e de cinquenta pessoas. 41Depois Jesus pegou os cinco pães e dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes. 42Todos comeram, ficaram satisfeitos, 43e recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. 44O número dos que comeram os pães era de cinco mil homens.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

O evangelho de hoje mostra-nos o amor, a ternura e a generosidade de Jesus. O Senhor comove-se diante da multidão que O seguiu, «porque eram como ovelhas sem pastor», e dá-lhes o pão: o pão da sua palavra («Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas»)e o pão material que é, acima de tudo, prefiguração da sua vontade em nos alimentar com o seu corpo e o seu sangue. O verdadeiro pão é Ele. Estamos perante um novo milagre do maná (cf. Ex 16), feito por Jesus, o novo Moisés, revelador escatológico e mediador dos sinais de Deus (cf. Ex 4, 1-9), num novo êxodo: é o símbolo da Eucaristia, verdadeiro alimento do povo de Deus. É preciso comer o pão vivo descido do céu para ter a vida e entrar em comunhão íntima com Jesus.

Estamos perante a revelação do pão que é eficaz para comunicar a vida que perdura para além da morte. É Jesus, pão de vida, que dá a imortalidade a que se alimenta dele, a quem na fé interioriza a Palavra e assimila a sua vida. Escutar interiormente Jesus é alimentar-se do pão celeste e saciar a fome que há em nós. Como o Pai é fonte de vida para o Filho, também o Filho é fonte de vida para quem participa na Eucaristia. Jesus recebe a vida do Pai e dá-a ao crente, não só agora, mas para sempre. Dá-lhe a vida eterna que é amor, participação no mistério pascal de Cristo, no mistério de uma carne vivificada pelo Espírito, que permite um laço profundo com Deus, tal como o que existe entre o Pai e o Filho.

A primeira leitura fala-nos da ternura e da generosidade de Jesus como manifestação do amor do Pai. Deus, que é amor, enviou o seu Filho ao mundo para que tivéssemos a vida por Ele. Contemplemos esse amor do Pai e do Filho por nós. Correspondamos a esse amor com uma vida coerente com quanto Deus fez por nós. Partilhemo-lo com os irmãos. Amemos com Ele e como Ele. Isso é viver a nossa vocação oblativa.

De facto, a oblação, entendida como amor e imolação, compreendida e vivida na união à oblação de Cristo, exprime toda a nossa vida, como consagrada, no tempo e no espaço.

A oblação, entendida como “presença ativa” do amor de Cristo em nós (Cst. 2) torna-se o respiração da alma, o ritmo próprio do amor de Cristo, activamente presenteno tempo e no decurso da nossa vida. É “um tempo para Deus no mundo” (Urs Von



 Balthasar), para todos os homens, para toda a criação (cf. Cst nn. 19-22). Nesta perspectiva, a nossa oblação é redentora e reparadora: alarga-se no espaço a todos os homens e a “toda a criação” (n. 22; Cf. Rom 8, 19-25).

Para isto é que “Deus enviou o Seu Filho unigénito ao mundo” (1 Jo 4, 9), a fim de que “tivéssemos a vida por Ele” (1 Jo 4, 9).
Fonte http://www.dehonianos.org/

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