domingo, 3 de janeiro de 2016

Segunda-feira depois da Epifania - 04/01/2016

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LITURGIA DIÁRIA

Conheça a história de Santa Ângela de Foligno

Primeira Leitura (1Jo 3,22-4,6)


Leitura da Primeira Carta de São João.

Caríssimos: 22qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado. 23Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu.

24Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele. Que ele permanece conosco, sabemo-lo pelo Espírito que ele nos deu. 4,1Caríssimos, não acrediteis em qualquer espírito, mas examinai os espíritos para ver se são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo. 2Este é o critério para saber se uma inspiração vem de Deus: todo espírito que leva a professar que Jesus Cristo veio na carne é de Deus; 3e todo espírito que não professa a fé em Jesus não é de Deus; é o espírito do Anticristo. Ouvistes dizer que o Anticristo virá; pois bem, ele já está no mundo.

4Filhinhos, vós sois de Deus e vós vencestes o Anticristo. Pois convosco está quem é maior do que aquele que está no mundo. 5Os vossos adversários são do mundo; por isso, agem conforme o mundo, e o mundo lhes presta ouvidos.

6Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus, escuta-nos; quem não é de Deus não nos escuta. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 2)



— Eu te darei por tua herança os povos todos.

— Eu te darei por tua herança os povos todos.



— O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és o meu Filho, e eu hoje te gerei”!

— Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio.

— E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória e prestai-lhe homenagem com respeito!


Evangelho (Mt 4,12-17.23-25)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 12Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. 13Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, 14no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 15“Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! 16O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”.

17Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. 23Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. 24E sua fama espalhou-se por toda a Síria. Levaram-lhe todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos: endemoninhados, epilépticos e paralíticos. E Jesus os curava. 25Numerosas multidões o seguiam, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia, e da região além do Jordão.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Fonte Canção Nova


Meditatio

O tema de Cristo luz do mundo é o aspecto teológico mais arcaico e mais presente na liturgia de Natal, especialmente na celebração da meia-noite. A liturgia atual recorda Isaías: "Um povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz..." (9,2) e Lucas "a glória do Senhor envolveu-os de luz"(2,9). “Uma nova luz brilhou aos nossos olhos”, canta o Prefácio I.

O evangelho de hoje retoma o tema da luz. Lucas narra que Jesus, logo ao chegar à Galileia dos gentios, «começou a pregar», revelando-se verdadeiramente divino e humano: divino, porque fala em nome de Deus, anunciando o Reino de Deus; humano, porque se mostra cheio de compaixão para com todos os necessitados. Este aspecto divino e humano é fundamental na revelação de Jesus. João mantém-se fiel a essa revelação, como verificamos na primeira leitura. O Apóstolo não nos oferece pensamentos altíssimos para reconhecermos o espírito de Deus. Dá-nos um critério simples e concreto: «todo o espírito que confessa Jesus Cristo como vindo em carne mortal é de Deus». Temos, assim, um sinal decisivo para avaliar as nossas inspirações. Se a nossa espiritualidade nos levar para fora da nossa condição quotidiana, para o mundo do sonho e da evasão, não estamos a ser fiéis a Cristo. Pelo contrário, se encontramos Jesus «na carne», isto é, na nossa vida quotidiana, no lugar concreto onde vivemos trabalhamos, nas nossas responsabilidades de cada dia, somos verdadeiros discípulos, estamos em comunhão com Ele.

A comunhão com Cristo, ou a união com Ele, é fundamental na nossa vida de cristãos. É o centro da nossa fé. É condição essencial para nos salvarmos. Ele é, de verdade, «a chave, o centro, o fim do homem, e de toda a história humana» (GS 10). Estar em comunhão, estar unido a Cristo é acreditar n´Ele, fiar-se n´Ele, deixar-se transformar por Ele, aceitá-lo como modelo de comportamento: «Dei-vos o exemplo para que façais como Eu fiz» (Jo 13, 15). Esta fé-comunhão com Jesus torna-se uma força dinâmica e criadora, tendente ao testemunho e ação, para que Cristo e a sua mensagem são conhecidos e aceites pelos homens. Os encontros com Jesus encerram e manifestam uma força transformante extraordinária, porque desencadeiam um verdadeiro processo de conversão, de comunhão e de solidariedade humana.

O encontro com Cristo, especialmente na Palavra e na Eucaristia, realiza a nossa união com Ele, a comunhão com Ele, que nos dão confiança e ardor, lançando- nos “pelos caminhos do mundo ao serviço do Evangelho” (Cst. 82), para levarmos a sua luz a todos os que ainda jazem nas trevas e sombras da morte, e nos tornarmos bons samaritanos da humanidade.
Fonte http://www.dehonianos.org/

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