terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

1ª Semana da Quaresma - Quinta-feira 18/02/2016

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LITURGIA DIÁRIA

Conheça a história de São Teotônio

Primeira Leitura (Est 4,17n.p-r.aa-bb.gg-hh)

Leitura do Livro de Ester.

Naqueles dias, 17na rainha Ester, temendo o perigo de morte que se aproximava, buscou refúgio no Senhor. 17pProstrou-se por terra desde a manhã até o anoitecer, juntamente com suas servas, e disse: 17q“Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó, tu és bendito. Vem em meu socorro, pois estou só e não tenho outro defensor fora de ti, Senhor, 17rpois eu mesma me expus ao perigo. 17aaSenhor, eu ouvi, dos livros de meus antepassados, que tu libertas, Senhor, até o fim, todos os que te são caros.

17bbAgora, pois, ajuda-me, a mim que estou sozinha e não tenho mais ninguém senão a ti, Senhor meu Deus. 17ggVem, pois, em auxílio de minha orfandade. Põe em meus lábios um discurso atraente, quando eu estiver diante do leão, e muda o seu coração para que odeie aquele que nos ataca, para que este pereça com todos os seus cúmplices. 17hhE livra-nos da mão de nossos inimigos. Transforma nosso luto em alegria e nossas dores em bem-estar”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 137)


— Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!

— Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!


— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.

— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.

— Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!


Evangelho (Mt 7,7-12)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! 8Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate a porta será aberta.

9Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? 10Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? 11Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

A palavra de Deus leva-nos, hoje, a meditar sobre a oração. A primeira leitura apresenta-nos a oração de Ester, numa situação de extrema angústia, não por causa dela própria, mas por causa do seu povo ameaçado de morte. A rainha, de raça judaica, apresenta-se só diante de Deus para Lhe recordar a vocação do seu povo e a história passada semeada de benefícios divinos. Ester não confia em si mesma, nos seus méritos, mas na bondade e na misericórdia de Deus tantas vezes demonstrada. E alcança o que pede.

Jesus ensina-nos a rezar de modo confiante e perseverante, porque Deus é nosso Pai e nos ama com um amor eterno, de que não se arrepende. Ouvimos tantas vezes estas afirmações que talvez já não nos impressionem. Mas são a pura verdade, que nos hão-de encher de confiança, e mesmo de atrevimento, na nossa oração.

A comunhão com Deus, a que Jesus nos convida, é uma experiência que nos renova interiormente: «Pedi, e ser-vos-e dado; procurai, e encontrareis; batei, e hão­de abrir-vos. Pois, quem pede, recebe; e quem procura, encontra; e ao que bate, hão­de abrir» (vv. 7-8). A oração confiante e perseverante não desilude, porque Deus só pode dar coisas boas a quem lhas pede. Ele sabe do que precisamos. Na oração, mais do que apresentar os nossos desejos, há que abandonar-nos aos que Ele tem sobre nós.

A nossa oração há-de começar, pois, com um acto de contemplação gratuita, fixando o nosso olhar no rosto do Pai misericordioso. Então deixaremos cair os nossos muitos pedidos, deixando crescer em nós um só pedido: que se cumpra em nós a sua vontade. É que, contemplando o rosto de Deus, experimentamos a certeza de que somos seus filhos muito amados e que, portanto, nada nos faltará daquilo que realmente precisamos.

Se precisamos de rezar demorada mente, não é para convencer a Deus das nossas necessidades, mas para transformarmos os nossos desejos e fazê-los coincidir com a vontade divina que quer o nosso bem.

Ser "féis à oraçãd' (Act 2, 42) é ser fiéis ao "nosso carisma profético" (Cst 27), é realizar a primeira união da nossa "vida religiosa e apostólica à oblação reparadora de Cristo ao Pai pelos homens" (Cst 6). Só realizando com a ajuda do Espírito, dos seus dons, dos seus frutos, dos seus carismas, o nosso carisma de oblação, damos um conteúdo de vida, de realismo à "fidelidade" que nos recomenda o n. 76 das nossas Constituições.

É pouco ser fiéis às certamente necessárias práticas de piedade pessoais e comunitárias. As orações devem levar-nos à oração e ajudar-nos a descobrir o seu núcleo vital: rezar é amar. A caridade é a oração que dá valor a todas as orações e práticas de piedade e torna fecundo o "nosso apostolado".

Cristo convida-nos, como Seus discípulos e, sobretudo, como Seus "amigos" à "assiduidade" na oração-caridade, e "nós queremos corresponder a esse convite": é preciso "rezar incessantemente ... " (1 Tes 5, 17; cf. Ef 5, 20).
Fonte http://www.dehonianos.org/

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