sábado, 6 de fevereiro de 2016

5ª Semana Comum - Segunda-feira 08/02/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Conheça a história de Santa Josefina Bakhita

Primeira Leitura (1Rs 8,1-7.9-13)


Leitura do Primeiro Livro dos Reis.

Naqueles dias, 1Salomão convocou para junto de si, em Jerusalém, todos os anciãos de Israel, todos os chefes das tribos e príncipes das famílias dos filhos de Israel, a fim de transferir da cidade de Sião, que é Jerusalém, a arca da aliança do Senhor.

2Todo o Israel reuniu-se em torno de Salomão, no mês de Etanim, ou seja, no sétimo mês, durante a festa. 3Vieram todos os anciãos de Israel, e os sacerdotes tomaram a arca 4e carregaram-na junto com a tenda da reunião, como também todos os objetos sagrados que nela estavam; quem os carregava eram os sacerdotes e os levitas.

5O rei Salomão e toda a Comunidade de Israel, reunida em torno dele, imolavam diante da arca ovelhas e bois em tal quantidade, que não se podia contar nem calcular. 6E os sacerdotes conduziram a arca da aliança do Senhor ao seu lugar, no santuário do templo, ao Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins, 7pois os querubins estendiam suas asas sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e seus varais por cima.

9Dentro da arca só havia as duas tábuas de pedra, que Moisés ali tinha deposto no monte Horeb, quando o Senhor concluiu a aliança com os filhos de Israel, logo que saíram da terra do Egito. 10Ora, quando os sacerdotes deixaram o santuário, uma nuvem encheu o templo do Senhor, 11de modo que os sacerdotes não puderam continuar as funções porque a glória do Senhor tinha enchido o templo do Senhor. 12Então Salomão disse: “O Senhor disse que habitaria numa nuvem, 13e eu edifiquei uma casa para tua morada, um templo onde vivas para sempre”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 131)



— Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso!

— Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso!


— Nós soubemos que a arca estava em Éfrata e nos campos de Iaar a encontramos: Entremos no lugar em que ele habita, ante o escabelo de seus pés o adoremos!

— Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso, subi vós, com vossa arca poderosa! Que se vistam de alegria os vossos santos, e os vossos sacerdotes, de justiça! Por causa de Davi, o vosso servo, não afasteis do vosso Ungido a vossa face!


Evangelho (Mc 6,53-56)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 53tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. 54Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. 55Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava.

56E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

A nuvem que enche o templo, onde foi colocada a Arca da Aliança, é sinal da presença de Deus, tal como o fora durante o êxodo. «A glória do Senhor enchia o templo do Senhor» (v. 11), infundindo o sentido da majestade de Deus e da adoração que Lhe é devida. O templo tinha enorme importância na religiosidade do povo hebreu. Mas era apenas símbolo do verdadeiro templo, que é o corpo de Jesus, como Ele mesmo disse certo dia: «Aqui está o verdadeiro templo»; «Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!» (Jo 2, 19); «falava do templo que é o seu corpo», explica João. Jesus é a Presença divina no meio dos homens. O seu corpo é o novo templo repleto da «glória do Senhor». É isso que perceberam os habitantes da margem ocidental do lago de Genesaré. Daí a corrida para se encontrarem com Ele, a ânsia em Lhe tocarem. Os galileus tinham-se apercebido daquilo que, um dia, também Paulo havia de perceber: «nele habita realmente toda a plenitude da divindade» (Col 2, 19). Jesus é o verdadeiro e definitivo templo, onde habita a plenitude de Deus «somatizada». E nós «participamos da sua plenitude». O corpo de Cristo, a sua humanidade, é a realidade que o templo prefigurava: Deus no meio do seu povo. Mas, em Jesus, a arca da Aliança não quer permanecer fechada no Santo dos Santos: anda pelos caminhos dos homens e vai-lhes ao encontro. Alguns morreram por terem tocado na arca (cf. 2 Sam 6, 7). Mas Jesus deixa-se encontrar e deixa-se tocar. O Santo dos Santos era inacessível ao povo, que devia permanecer fora dele. Em Cristo, nós entramos em Deus, unidos a Ele como varas à cepa, como membros do seu corpo.
A Igreja é, hoje, para nós o corpo de Cristo. A Igreja prolonga-Lhe a humanidade na história e no espaço, para que toda a família humana se torne santuário do encontro entre Deus e os homens.
Escutemos as nossas Constituições: «... o Pai enviou-nos o seu Filho... constituiu-O Senhor, Coração da humanidade e do mundo, esperança de salvação para quantos ouvem a sua voz» (n. 19; cf. n. 25). «Na nossa maneira de ser e de agir, pela participação na construção da cidade terrena e na edificação do Corpo de Cristo... empenhando-nos sem reserva, no advento da nova humanidade em Jesus Cristo» (nn. 38.39). É na Eucaristia que, de modo particular, se realiza a nossa união com Cristo, e se anuncia «a esperança para o mundo» (n. 81), e «acolhemos Aquele que nos reúne em comunidade, que nos consagra a Deus e nos lança, incessantemente, pelos caminhos do mundo ao serviço do Evangelho» (n. 82).
Fonte http://www.dehonianos.org/

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