domingo, 17 de julho de 2016

16ª Semana Comum - Segunda-feira 18/07/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (Mq 6,1-4.6-8)


Leitura da Profecia de Miqueias.

1Ouvi o que diz o Senhor: “Levanta-te, convoca um julgamento perante os montes e faze com que as colinas ouçam tua voz”.

2Ouvi, montes, as razões do Senhor em juízo, escutai-o, fundamentos da terra; a pendência do Senhor é com seu povo, ele disputa em juízo contra Israel. 3“Povo meu, que é que te fiz? Em que te fui penoso? Responde-me. 4Eu te retirei da terra do Egito e te libertei da casa da servidão, e pus à tua frente Moisés, Aarão e Maria”.

6“Que oferta farei ao Senhor, digna dele, ao ajoelhar-me diante do Deus altíssimo? Acaso oferecerei holocaustos e novilhos de um ano? 7Acaso agradam ao Senhor carneiros aos milhares e torrentes de óleo? Porventura ofertaria eu o meu primogênito, por um crime meu, o fruto do meu sangue pelos pecados da minha vida?” 8Foi-te revelado, ó homem, o que é o bem, e o que o Senhor exige de ti: principalmente praticar a justiça e amar a misericórdia, e caminhar solícito com teu Deus.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 49)


— A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.

— A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.


— Reuni à minha frente os meus eleitos, que selaram a Aliança em sacrifícios! Testemunha o próprio céu seu julgamento, porque Deus mesmo é juiz e vai julgar.

— Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos.

— Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios!

— Diante disso que fizeste eu calarei? Acaso pensas que eu sou igual a ti? É disso que te acuso e repreendo e manifesto essas coisas aos teus olhos.

— Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.


Evangelho (Mt 12,38-42)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.



Naquele tempo, 38alguns mestres da Lei e fariseus disseram a Jesus: “Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti”. 39Jesus respondeu-lhes: “Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas.

40Com efeito, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. 41No dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas. 42No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará contra essa geração, e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

Na primeira leitura, Deus move um processo contra Israel. Arrola como testemunha a Natureza, que assistiu espantada às maravilhosas intervenções com que tirou o seu povo do Egipto e o conduziu à terra da liberdade. Começa por um requisitório com as perguntas que a Igreja agora utiliza na liturgia de sexta-feira santa: «Povo meu, que te fiz, ou em que te contristei? Responde-me. Tirei-te da terra do Egipto, livrei-te da casa da escravidão e enviei, diante de ti, Moisés, Aarão e Míriam» (vv. 3-4). O povo mostra-se surdo às lamentações amorosas de Deus, e permanece na ingratidão. Mas, de repente, mostra-se disposto à conversão e até a uma exagerada generosidade: «Com que me apresentarei ao Senhor, e me prostrarei diante do Deus excelso? Irei à sua presença com holocaustos, com novilhos de um ano? Porventura o Senhor receberá com agrado milhares de carneiros ou miríades de torrentes de azeite? Hei-de sacrificar-lhe o meu primogénito pelo meu crime, o fruto das minhas entranhas pelo meu próprio pecado?» (vv. 6-7). Contudo, Deus não quer do homem ofertas mirabolantes. Apenas quer as que já lhe foram indicadas: «nada mais do que praticares a justiça, amares a lealdade e andares humildemente diante do teu Deus» (v. 8). O “extraordinário”, que Deus pretende de nós, é que caminhemos com Ele na simplicidade, abrindo-nos aos seus dons e às suas inspirações.
Quantas vezes, também nós, como os doutores da lei e os escribas, exigimos de Deus sinais extraordinários, como se Ele estivesse pronto a satisfazer mecanicamente os nossos caprichos. Mas, o que Deus quer é estabelecer connosco uma relação pessoal na liberdade e na responsabilidade. Quer ajudar-nos a crescer e deseja-nos adultos no espírito. Não pretende que queimemos etapas, mas que nos preocupemos em amadurecer na fé e na relação com Ele. Há, pois, que resistir à tentação de querer «ver» e tocar» para crer. Quanta gente anda, ainda hoje, atrás de magias e superstições, na tentativa de «ver» e tocar» o invisível e intocável, gastando tempo e dinheiro!
Interroguemo-nos sobre a nossa fé. A atitude que temos perante os irmãos, e na vivência do culto, revela o que vai no nosso coração. Deus, em Jesus, fez-se nosso companheiro de viagem. Abramos com simplicidade e humildade os olhos da fé para O reconhecermos!
As nossas Constituições apontam a relação pessoal com Cristo como o centro da nossa experiência de fé (Cst 9). Essa relação permite-nos, como ao Pe. Dehon, estar atentos e perceber os sinais da presença do Senhor no meio de nós (Cst 28), bem como aos «sinais dos tempos», para vivermos a nossa vocação respondendo adequadamente às necessidades da Igreja e do mundo.
Fonte http://www.dehonianos.org/

Nenhum comentário:

Postar um comentário