quinta-feira, 21 de julho de 2016

16ª Semana Comum - Sexta-feira 22/07/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (Ct 3,1-4a)


Leitura do Livro do Cântico dos Cânticos.

Eis o que diz a noiva: 1Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 2Vou levantar-me e percorrer a cidade, procurando pelas ruas e praças, o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 3Encontraram-me os guardas que faziam a ronda pela cidade. “Vistes porventura o amor de minha vida?” 4aE logo que passei por eles, encontrei o amor de minha vida.


— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.

Ou (escolhe-se uma das leituras)

Primeira Leitura (2Cor 5,14-17)


Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos, 14o amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos, e que, logo, todos morreram. 15De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16Assim doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. 17Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 62)


— A minh’alma tem sede de vós, Senhor!

— A minh’alma tem sede de vós, Senhor!


— Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água!

— Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam.

— Quero, pois vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será saciada, como em grande banquete de festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor!

— Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta.


Evangelho (Jo 20,1-2.11-18)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.



1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. 16Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabunni” (que quer dizer: Mestre). 17Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor”, e contou o que Jesus lhe tinha dito.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

«Filhos rebeldes», homens desorientados pelo maligno, somos nós, é a humanidade. Mas Deus não esquece o seu povo. Apesar de todas as desorientações e fracassos, podemos confiar n´Ele, que nos garante: «Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos conduzirão com inteligência e sabedoria» (v. 15). E continua: «Quando vos multiplicardes…» (v. 16). Jesus também termina a sua parábola com uma promessa de fecundidade: «Aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende: esse dá fruto e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta» (v. 23). Deus não se cansa de semear, de chamar, de prometer. Se fala de terrenos áridos, pedregosos, é porque sabe que, também eles, se podem tornar «boa terra», capaz de maravilhosa fecundidade. O que é preciso é «voltar»: «Voltai!» (v. 14), convertei-vos! Onde quer que estejamos, ainda que desorientados, estamos cercados pelo amor misericordioso de Deus, que põe todo o interesse em nós, que está sempre pronto a renovar-nos o dom da vida, que não nos retira a possibilidade de sermos seus amigos. «Voltar» para Deus, e para o seu amor, não é uma experiência humilhante, mas o prelúdio de uma sinfonia de verdadeira vida, capaz de saciar os nossos mais profundos anseios. Ninguém está incapacitado de se abrir à sua Palavra. Não há circunstâncias em que ela não possa ecoar, ser escutada e actuar «para arrancar e demolir, para arruinar e destruir, para edificar e plantar» (Jr 1, 10). Por isso, «não se falará mais na Arca da aliança do Senhor; não lhes virá ao pensamento, não se lembrarão nem sentirão necessidade dela e não se fará outra» (v. 16). Se isto era verdade para os homens do Antigo Testamento, muito mais é verdade para nós. Se Jerusalém se tornou «Trono do Senhor», onde se juntavam «todas as nações» (v. 17), em Jesus, Deus tornou-se Emanuel, Deus connosco, «coração da humanidade e do mundo» (Cst 19).
Acolhamos o dom destas mensagens, que o Senhor hoje nos oferece, e façamo-las ecoar na vida de cada dia, abrindo-nos confiadamente ao seu poder misericordioso.
Fonte Canção Nova

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