quinta-feira, 16 de junho de 2016

11ª Semana Comum - Sexta-feira 17/06/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (2Rs 11,1-4.9-18.20)



Leitura do Segundo Livro dos Reis.

Naqueles dias, 1quando Atália, mãe de Ocozias, soube que o filho estava morto, pôs-se a exterminar toda a família real. 2Mas Josaba, filha do rei Jorão e irmã de Ocozias, raptou o filho dele, Joás, do meio dos filhos do rei, que iriam ser massacrados, e colocou-o, com sua ama, no quarto de dormir. Assim, escondeu-o de Atália e ele não foi morto. 3E ele ficou seis anos com ela, escondido no templo do Senhor, enquanto Atália reinava no país.

4No sétimo ano, Joiada mandou chamar os centuriões dos quereteus e da escolta, e introduziu-os consigo no templo do Senhor. Fez com eles um contrato, mandou que prestassem juramento no templo do Senhor e mostrou-lhes o filho do rei.

9Os centuriões fizeram tudo o que o sacerdote Joiada lhes tinha ordenado. Cada um reuniu seus homens, tanto os que entravam de serviço no sábado, como os que saíam. Vieram para junto do sacerdote Joiada, 10e este entregou aos centuriões as lanças e os escudos de Davi, que estavam no templo do Senhor. 11Em seguida, os homens da escolta, de armas na mão, tomaram posição a partir do lado direito do templo até o esquerdo, entre o altar e o templo, em torno do rei. 12Então Joiada apresentou o filho do rei, cingiu-o com o diadema e entregou-lhe o documento da Aliança. E proclamaram-no rei, deram-lhe a unção e, batendo palmas, aclamaram: “Viva o rei!”

13Ouvindo os gritos do povo, Atália veio em direção da multidão no templo do Senhor. 14Quando viu o rei de pé sobre o estrado, segundo o costume, os chefes e os trombeteiros do rei junto dele, e todo o povo do país exultando de alegria e tocando as trombetas, Atália rasgou suas vestes e bradou: “Traição! Traição!” 15Então o sacerdote Joiada ordenou aos centuriões que comandavam a tropa: “Levai-a para fora do recinto do templo e, se alguém a seguir, seja morto à espada”. Pois o sacerdote havia dito: “Não seja morta dentro do templo do Senhor”.

16Agarraram-na e levaram-na aos empurrões pelo caminho da porta dos Cavalos até o palácio, e ali foi morta. 17Em seguida, Joiada fez uma aliança entre o Senhor, o rei e o povo, pela qual este se comprometia a ser o povo do Senhor. Fez também uma aliança entre o rei e o povo. 18Todo o povo do país dirigiu-se depois ao Templo de Baal e demoliu-o. Destruíram totalmente os altares e as imagens e mataram Matã, sacerdote de Baal, diante dos altares. E o sacerdote Joiada pôs guardas na casa do Senhor. 20Todo o povo do país o festejou e a cidade manteve-se calma.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 131)


— O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.

— O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.


— O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: “Um herdeiro que é fruto do teu ventre colocarei sobre o trono em teu lugar!

— Se teus filhos conservarem minha Aliança e os preceitos que lhes dei a conhecer, os filhos deles igualmente hão de sentar-se eternamente sobre o trono que te dei!”

— Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: “Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!”

— “De Davi farei brotar um forte Herdeiro, acenderei ao meu Ungido uma lâmpada. Cobrirei de confusão seus inimigos, mas sobre ele brilhará minha coroa!”


Evangelho (Mt 6,19-23)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 19“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. 20Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. 21Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

22O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Se o teu olho está doente, todo o corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

Apesar da tentativa de Atália para destruir todos os possíveis descendentes de David, Deus intervém e salva um rebento dessa estirpe, que leva em si a esperança do Messias. No Antigo Testamento, a promessa de Deus ao povo escolhido liga intimamente a vida religiosa e a vida política. No Novo Testamento, é a Igreja, novo povo de Deus, que acolhe todos os povos. As suas relações, também em campo político, visam o bem de todos os homens. A Igreja não procura o poder político: é chamada, por causa da missão que Deus lhe confiou, a trabalhar para o advento do seu Reino e, portanto, para que cresçam entre todos os povos relações de fraternidade, de respeito e estima, e pelo progresso da vida religiosa. Trata-se de uma proposta difícil, que comporta riscos de compromissos, de instrumentalização por parte das autoridades políticas, e mesmo de perseguições, como acontece ainda hoje em muitos países. Mas é inegável a ajuda, que o trabalho cansativo, paciente e clarividente da Igreja tem trazido ao bem e à liberdade dos povos.
Jesus, no Sermão da Montanha, insistente repetidamente em referir-se ao Reino. Há que procurar o reino de Deus (Mt 6, 10.33), as coisas boas (Mt 7, 11), o «tesouro nos céus» (Mt 6, 20), que consiste nos bens eternos e incorruptíveis. Para discernir sobre esses bens, há que ter aquele «olho interior dotado de recta intenção que dirige as acções humanas», como dizia Nicolau de Lira. É indispensável um olhar simples, unificado e puro («unus et purus»), segundo a Glosa medieval. «A luzerna», que ilumina as trevas, «é a fé» (Cromácio de Aquileia).
O círio pascal, símbolo cristão da luz por excelência, ajuda-nos a aprofundar esta palavra.
O consagrado vê tudo e vê todos à luz de Cristo. E Cristo mostra como nos havemos de relacionar com a natureza, com as coisas, com os homens e as mulheres: Ele respeitou tudo e todos, amou tudo e todos com serenidade. A sua pobreza e a sua obediência manifestam esse respeito e esse amor profundamente livre e libertador. A castidade consagrada, mas também a pobreza e a obediência, profundamente vividas e amadas, são fonte de uma grande liberdade interior.
Fonte http://www.dehonianos.org/

Nenhum comentário:

Postar um comentário