domingo, 19 de junho de 2016

12ª Semana Comum - Segunda-feira 20/06/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (2Rs 17,5-8.13-15a.18)


Leitura do Segundo Livro dos Reis.

Naqueles dias, 5Salmanasar, rei da Assíria, invadiu todo o país. E, chegando a Samaria, sitiou-a durante três anos.

6No nono ano de Oséias, o rei da Assíria tomou Samaria e deportou os habitantes de Israel para a Assíria, estabelecendo-os em Hala e nas margens do Habor, rio de Gozã, e nas cidades da Média. 7Isto aconteceu porque os filhos de Israel pecaram contra o Senhor, seu Deus, que os tinha tirado do Egito, libertando-os da opressão do Faraó, rei do Egito, porque tinham adorado outros deuses.

8Eles seguiram os costumes dos povos que o Senhor havia expulsado de diante deles, e as leis introduzidas pelos reis de Israel. 13O Senhor tinha advertido seriamente Israel e Judá por meio de todos os profetas e videntes, dizendo: “Voltai dos vossos maus caminhos e observai meus mandamentos e preceitos, conforme todas as leis que prescrevi a vossos pais e que vos comuniquei por intermédio de meus servos, os profetas”.14Eles, porém, não prestaram ouvidos, mostrando-se tão obstinados quanto seus pais, que não tinham acreditado no Senhor, seu Deus. 15aDesprezaram as suas leis e a aliança que tinham feito com seus pais, e os testemunhos com que os havia garantido. 18O Senhor indignou-se profundamente contra os filhos de Israel e rejeitou-os para longe da sua face, restando apenas a tribo de Judá.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 59)


— Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!

— Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!


— Rejeitastes, ó Deus, vosso povo e arrasastes as nossas fileiras; vós estáveis irado: voltai-vos!

— Abalastes, partistes a terra, reparai suas brechas, pois treme. Duramente provastes o povo, e um vinho atordoante nos destes.

— Quem me leva à cidade segura, e a Edom quem me vai conduzir, se vós, Deus, rejeitais vosso povo e não mais conduzis nossas tropas?

— Dai-nos, Deus, vosso auxílio na angústia; nada vale o socorro dos homens! Mas com Deus nós faremos proezas, e ele vai esmagar o opressor.


Evangelho (Mt 7,1-5)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis, e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

O juízo de Deus pode demorar. Mas não faltará. A catástrofe das tribos do reino do Norte é consequência do juízo de Deus, motivado pela infidelidade à Aliança, apesar dos repetidos avisos dos profetas. Há, pois, que temer o juízo de Deus.
O evangelho ensina-nos a não julgar os outros, deixando esse encargo a Deus, ou a julgá-los como gostaríamos nós mesmos de ser julgados: «Não julgueis, para não serdes julgados; pois, conforme o juízo com que julgardes, assim sereis julgados; e, com a medida com que medirdes, assim sereis medidos» (vv. 1-2).
A nossa única preocupação em relação ao próximo há-de ser ajudá-lo. Tarefa difícil, uma vez que, muito frequentemente, temos de julgar, de discernir o que é bom e o que é mau. Mas o nosso julgamento há-de limitar-se aos actos, e não às intenções. Só Deus, que sonda os corações, pode condenar ou justificar alguém.
Quando nos pomos a julgar os outros, facilmente pecamos. É – para usar as palavras de Jesus – como se puséssemos uma trave na vista. Assim faziam os fariseus, que orgulhosamente se julgavam diferentes dos outros, e mesmo superiores. Criticavam as acções dos outros e não viam o egoísmo e a soberba que lhes enchia o coração, a pesada trave que os separava dos outros, e de Deus.
Facilmente somos tentados a julgar os outros. Mas Deus convida-nos à misericórdia e à solidariedade: «Carregai as cargas uns dos outros e assim cumprireis plenamente a lei de Cristo», escreve Paulo aos gálatas (6, 2). Quando estamos dispostos a fazer isto, que o Apóstolo recomenda, não criticamos: ajudamos.
Escrevem as nossas Constituições, ao tratarem da relação entre os confrades: «Membros de Cristo, fiéis ao seu premente convite do Sint unum - «Que todos sejam um» - (Jo 17, 21), levam fraternamente os fardos uns dos outros, numa mesma vida comum» (Cst 8). O Vaticano II falou eficazmente da vida comum, apelando para o exemplo da primitiva Igreja de Jerusalém (cf. Act 2, 42; 4, 32), para a doutrina de Paulo acerca do respeito mútuo (cf. Rm 12, 10) e para o carregar os fardos uns dos outros (cf. Gl 6, 2), fazendo o elogio da caridade derramada pelo Espírito no coração dos fiéis, entre os quais estão os religiosos, (cf. Rm 5, 5), que torna a comunidade cristã, e a comunidade religiosa, por si mesmas apostólicas (cf. PC 15).
Fonte http://www.dehonianos.org/

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