quarta-feira, 22 de junho de 2016

12ª Semana Comum - Quinta-feira 23/06/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (2Rs 24,8-17)

Leitura do Segundo Livro dos Reis

8Joaquim tinha dezoito anos quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Noestã, filha de Elnatã, de Jerusalém. 9E ele fez o mal diante do Senhor, segundo tudo o que seu pai tinha feito. 10Naquele tempo, os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia, marcharam contra Jerusalém e a cidade foi sitiada. 11Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio em pessoa atacar a cidade, enquanto seus soldados a sitiavam.

12Então Joaquim, rei de Judá, apresentou-se ao rei da Babilônia, com sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus eunucos. E o rei da Babilônia os fez prisioneiros.

Isto aconteceu no oitavo ano de seu reinado. 13Nabucodonosor levou todos os tesouros do templo do Senhor e do palácio real, e quebrou todos os objetos de ouro que Salomão, rei de Israel, havia fabricado para o templo do Senhor, conforme o Senhor havia anunciado. 14Levou para o cativeiro Jerusalém inteira, todos os príncipes e todos os valentes do exército, num total de dez mil exilados, e todos os ferreiros e serralheiros; só deixou a população mais pobre do país.

15Deportou Joaquim para a Babilônia, e do mesmo modo exilou de Jerusalém para a Babilônia a rainha-mãe, as mulheres do rei, seus eunucos e todos os nobres do país.

16Todos os homens fortes, num total de sete mil, os ferreiros e os serralheiros em número de mil, todos os homens capazes de empunhar armas, foram conduzidos para o exílio pelo rei da Babilônia. 17E, em lugar de Joaquim, ele nomeou seu tio paterno, Matanias, mudando-lhe o nome para Sedecias.



Natividade de São João Batista
Missa da Vigília
Cor: Branca


Primeira Leitura (Jr 1,4-10)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

Nos dias de Josias, 4foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 5“Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações”. 6Disse eu: “Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo”.

7Disse-me o Senhor: “Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás, e tudo que eu te mandar dizer, dirás. 8Não tenhas medo deles, pois estou contigo para defender-te”, diz o Senhor.

9O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: “Eis que ponho minhas palavras em tua boca. 10Eu te constituí hoje sobre povos e reinos com poder para extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 78)


— Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!

— Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!


— Invadiram vossa herança os infiéis, profanaram, ó Senhor, o vosso templo, Jerusalém foi reduzida a ruínas! Lançaram aos abutres como pasto os cadáveres dos vossos servidores; e às feras da floresta entregaram os corpos dos fiéis, vossos eleitos.

— Derramaram o seu sangue como água em torno das muralhas de Sião, e não houve quem lhes desse sepultura! Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, um objeto de desprezo e zombaria para os povos e àqueles que nos cercam. Mas até quando, ó Senhor, veremos isto? Conservareis eternamente a vossa ira? Como fogo arderá a vossa cólera?

— Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo. Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados!



Natividade de São João Batista
Missa da Vigília

Responsório (Sl 138)


— Desde o seio maternal, sois meu amparo.

— Desde o seio maternal, sois meu amparo.


— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor; que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.

— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.

— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.


Segunda Leitura (1Pd 1,8-12)


Leitura da Primeira Carta de São Pedro.

Caríssimos, 8sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será para vós fonte de alegria indizível e gloriosa, 9pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação.

10Esta salvação tem sido objeto das investigações e meditações dos profetas. Eles profetizaram a respeito da graça que vos estava destinada.

11Procuraram saber a que época e a que circunstâncias se referia o Espírito de Cristo, que estava neles, ao anunciar com antecedência os sofrimentos de Cristo e a glória consequente. 12Foi-lhes revelado que, não para si mesmos, mas para vós, estavam ministrando estas coisas, que agora são anunciadas a vós por aqueles que vos pregam o Evangelho em virtude do Espírito Santo, enviado do céu; revelações essas, que até os anjos desejam contemplar!


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Evangelho (Mt 7,21-29)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.

24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!” 28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.


Natividade de São João Batista
Missa da Vigília

Evangelho (Lc 1,5-17)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.


5Nos dias de Herodes, rei da Judéia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abia. Sua esposa era descendente de Aarão e chamava-se Isabel. 6Ambos eram justos diante de Deus e obedeciam fielmente a todos os mandamentos e ordens do Senhor. 7Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada.

8Em certa ocasião, Zacarias estava exercendo as funções sacerdotais no Templo, pois era a vez do seu grupo. 9Conforme o costume dos sacerdotes, ele foi sorteado para entrar no Santuário, e fazer a oferta do incenso. 10Toda a assembleia do povo estava do lado de fora rezando, enquanto o incenso estava sendo oferecido. 11Então apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. 12Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e o temor apoderou-se dele.

13Mas o anjo disse: “Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João. 14Tu ficarás alegre e feliz, e muita gente se alegrará com o nascimento do menino 15porque ele vai ser grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida fermentada e, desde o ventre materno, ficará repleto do Espírito Santo. 16Ele reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor seu Deus.

17E há de caminhar à frente deles, com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem disposto”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

Estamos a viver o tempo comum da Liturgia. Enquanto o tempo do Advento ao Pentecostes representa o tempo de Jesus, em que Ele realiza historicamente a nossa redenção, o tempo comum representa o tempo da Igreja, porque nele se constrói a mesma Igreja, Corpo de Cristo, que continua no mundo a obra salvífica de Jesus e prolonga a sua incarnação. É neste tempo que os homens são chamados a entrar na Igreja pelo baptismo, e a crescer nela pelos sacramentos e pelo empenhamento pessoal até alcançarem a plena estatura de Cristo, o estado de adultos na fé. É, pois, o nosso tempo, em que havemos de construir o nosso destino eterno, o tempo para nos realizarmos como homens e como cristãos.
Jesus fala deste tempo com a imagem da casa, que pode ser construída sobre a rocha ou sobre a areia. A imagem é clara e eficaz. Enquanto a primeira resiste aos ventos e às enxurradas, a segunda fica reduzida a um monte de ruínas. Ambos os construtores conheceram Jesus e ouviram a sua palavra. Mas, enquanto um a põe em prática, o outro não. Um faz a vontade do Pai. O outro limita-se a dizer: «Senhor! Senhor!» (v. 22).
O evangelho de hoje apela para a coerência da nossa vida de cristãos. Com estas parábolas, Jesus não nos deixa ilusões. A porta do Reino só se abre para aqueles que fizeram a vontade do Pai. A rocha representa essa vontade. Sobre ela, pode construir-se uma casa bonita, acolhedora e forte.
A vontade de Deus não é algo de abstracto, porque se «fez carne» e, em certo sentido, se materializou em Jesus Cristo. Por isso, Paulo escreve: «estais edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus» (Ef 2, 20). Pedro também fala de Jesus como pedra angular (1 Pe 2, 5-6). Construir sobre a rocha quer dizer construir a própria vida sobre Jesus, sobre a sua Palavra, sobre a sua Pessoa.
«Escutamos com frequência a Palavra de Deus», dizem as nossas Constituições (n. 77). Sublinhamos a expressão «com frequência». Não se trata só da escuta da palavra de Deus na Missa ou noutras celebrações; trata-se de acolher, na nossa vida, a Palavra, o Verbo eterno de Deus feito carne, conforme a exortação do Pai na Transfiguração: «Este é o Meu Filho muito amado, em Quem pus as minhas complacências: Escutai-O» (Mt 17, 5).
Este convite à “escuta” já estava expresso na famosa «shemá» («escuta...»), com que o piedoso israelita manifestava a Deus a sua fé, a adesão da sua vontade e a oblação da sua própria vida, cumprindo a Palavra de Deus: «Escuta, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda as tuas forças. Estes mandamentos que hoje te imponho, serão gravados no teu coração. Ensiná-los-ás aos teus filhos...» (Dt 6, 4-7).
Assim Deus Se revelava a na vida do piedoso israelita como Javé («Eu sou aquele que sou» Ex 3, 14), isto é, como presente na vida como libertador, como guia, como salvador. A presença da Palavra era a presença da Pessoa. Com maior razão tudo isto se realiza em Jesus, que é a Palavra, o Verbo de Deus feito carne: «Quem ouve as minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha...» (Mt 7, 24). “Rocha”, “Rochedo” são as imagens típicas de Deus, que exprimem solidez, segurança e, portanto, fé, adesão completa: «Deus é a rocha da minha defesa...» (Sl 62(61), 3): «Vós sois, meu Deus, a rocha da minha salvação...» (Sl 89(88), 27). É como dizer: o Senhor é o meu «amem», a minha segurança, a minha salvação. É assim que Cristo é chamado no Apocalipse: «Assim diz o Amem, a Testemunha fiel...» (3, 14) e Paulo: «Por meio de Jesus Cristo sobe até Deus o nosso Amem» (2 Cor 1, 20).
Fonte http://www.dehonianos.org/

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