quarta-feira, 14 de setembro de 2016

25ª Semana Comum - Segunda-feira 19/09/2016

LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (Pr 3,27-34)


Leitura do Livro dos Provérbios.

Meu filho, 27não recuses um favor a quem dele necessita, se tu podes fazê-lo. 28Não digas ao próximo: “Vai embora, volta amanhã, então te darei”, quando podes dar logo! 29Não trames o mal contra o próximo, quando ele vive contigo cheio de confiança. 30Não abras processo contra alguém sem motivo, se não te fez mal algum! 31Não invejes o homem violento, e não escolhas nenhum de seus caminhos, 32porque o Senhor detesta o perverso, mas reserva sua amizade aos íntegros. 33O Senhor amaldiçoa a casa do ímpio, mas abençoa a morada dos justos. 34Ele zomba dos zombadores, mas concede o seu favor aos humildes.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 14)


— O justo habitará no monte santo do Senhor.

— O justo habitará no monte santo do Senhor.


— Aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu íntimo e não solta em calúnias sua língua.

— Que em nada prejudica o seu irmão, nem cobre de insultos seu vizinho; que não dá valor algum ao homem ímpio, mas honra os que respeitam o Senhor.

— Não empresta o seu dinheiro com usura, nem se deixa subornar contra o inocente. Jamais vacilará quem vive assim!


Evangelho (Lc 8,16-18)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 16“ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz. 17Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto.

18Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte http://liturgia.cancaonova.com/


Meditatio
Com a primeira leitura de hoje, iniciamos o Livro dos Provérbios. Jesus também usa provérbios susceptíveis de várias aplicações. «Não há coisa oculta que não venha a manifestar-se, nem escondida que não se saiba e venha à luz», lemos no evangelho de hoje. É necessário iluminar. Mas, antes, é preciso acender o candeeiro. O discípulo deve iluminar o mundo. Mas só o pode fazer com a luz que vem de Cristo Senhor, pois não tem luz própria. Se assim não for, corre-se o risco de confundir as ideias próprias, os gostos próprios, as opções próprias com as de Cristo e de propor coisas e realidades que nada têm a ver com o Senhor. É preciso acender, cada dia, a própria lâmpada, na lâmpada de Cristo. É o lumen Christi (luz de Cristo) que ilumina o mundo, não a minha luz. A minha luz só ilumina se for reflexo da de Cristo.
Notemos também que a luz de que fala Cristo não é só doutrina, mas também testemunho, isto é, doutrina que se torna vida, que transforma a vida: que toca o meu modo de ser, de julgar as coisas. Eu sou luz quando difundo a luz de Cristo, com os critérios de Cristo, isto é, com humildade e pobreza. Quando, por exemplo, não falo de humildade a partir de uma posição de poder, quando não anuncio a pobreza com meios que revelam abundância de bens… Sou luz sobre o candelabro quando represento, o mais aproximadamente possível, o modo de ser, de agir, de pensar, de falar de Jesus. É bom pensarmos nisto, porque podemos cair em grandes ilusões. Pensar que iluminamos só porque repetimos palavras de Jesus, sem deixar iluminar a nossa vida pela de Jesus, é como cobrir a lâmpada com um alqueire. É doutrinar, não evangelizar.
Os Santos são aqueles que melhor reflectem a luz de Cristo. As nossas Constituições recordam-nos a vocação à santidade. Recordam-na numa perspectiva ampla e eclesial: «Com todos os nossos irmãos cristãos…» (Cst 13). A vocação à santidade é universal (Cf. 1 Tes 4, 7; 1 Pe 2, 21; LG 40). Mas nós, religiosos, devemos ser as testemunhas, os “especialistas” da santidade junto dos nossos irmãos cristãos. Mergulhados nas preocupações da vida de cada dia, do trabalho, das necessidades diárias, facilmente esquecem a sua vocação à santidade. Por “vocação”, por “um dom particular” (n. 13), nós religiosos devemos brilhar diante deles com a santidade da nossa vida: «Brilhe a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus» (Mt 5, 16), para que se lembrem da sua meta suprema: a transformação em Cristo da sua vida.
Fonte http://www.dehonianos.pt/

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