quinta-feira, 29 de setembro de 2016

27ª Semana Comum - Quarta-feira 05/10/2016

LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (Gl 2,1-2.7-14)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.

Irmãos, 1catorze anos mais tarde, subi, de novo, a Jerusalém, com Barnabé, levando também Tito comigo. 2Fui lá, por causa de uma revelação. Expus-lhe o evangelho que tenho pregado entre os pagãos, o que fiz em particular aos líderes da Igreja, para não acontecer estivesse correndo em vão ou tivesse corrido em vão. 7Pelo contrário, viram que a evangelização dos pagãos foi confiada a mim, como a Pedro foi confiada a evangelização dos judeus. 8De fato, aquele que preparou Pedro para o apostolado entre os judeus preparou-me também a mim para o apostolado entre os pagãos. 9Reconhecendo a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, considerados as colunas da Igreja, deram-nos a mão, a mim e a Barnabé, como sinal de nossa comunhão recíproca. Assim ficou confirmado que nós iríamos aos pagãos e eles iriam aos judeus. 10O que nos recomendaram foi somente que nos lembrássemos dos pobres. E isso procurei fazer sempre, com toda solicitude. 11Mas, quando Cefas chegou a Antioquia, opus-me a ele abertamente, pois ele merecia censura. 12Com efeito, antes que chegassem alguns da Comunidade de Tiago, ele tomava refeição com os gentios. Mas, depois que eles chegaram, Cefas começou a esquivar-se e a afastar-se, por medo dos circuncidados. 13E os demais judeus acompanharam-no nessa dissimulação, a ponto de até Barnabé se deixar arrastar pela hipocrisia deles. 14Quando vi que não estavam procedendo direito, de acordo com a verdade do Evangelho, disse a Cefas, diante de todos: “Se tu, que és judeu, vives como pagão e não como judeu, como podes obrigar os pagãos a viverem como judeus?”


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 116)


— Ide por todo mundo, e a todos pregai o Evangelho!

— Ide por todo mundo, e pregai o Evangelho!


— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o!

— Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!


Evangelho (Lc 11,1-4)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.


1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte http://liturgia.cancaonova.com/


Meditatio

Paulo recusa todo o formalismo, constrição, oportunismo, tradicionalismo. O essencial é aderir a Cristo e à sua verdade. Para defender essa posição, que julga correcta, está disposto a tudo, até a indispor-se com Pedro, não hesitando e aplicar-lhe a correcção fraterna. Tem de ha
ver coerência entre o Evangelho e a vida.
É urgente que nas nossas comunidades cristãs, e religiosas, se instaure esta parresia, este atrevimento, esta franqueza de relações, esta busca apaixonada da verdade de Cristo, dando ouvidos às exigências do Reino, e não dos nossos mesquinhos interesses.
Nada melhor do que ter bons espaços e tempos de oração para ultrapassar rotinas e confusões que inquinam a verdade pura do Evangelho e escravizam o nosso coração. Se rezo ao Abbá, ao Pai cheio de ternura, meu e dos meus irmãos, se Lhe peço que seja glorificado como convém, e que venha o reino da justiça, do amor e da paz, também através da minha pequena vida, então terei a força de me tornar, cada vez mais, na porção da Igreja de que faço parte, aquilo que, hoje, sou chamado a ser. Não me tornarei, certamente, um elemento polémico, soberbo e capaz de rebentar com tudo, mas uma pessoa tão intensamente unida a Jesus, tão compenetrada pelo seu humilde amor, que nada temerei, nem sequer a reacção daqueles que vier a corrigir, por amor. Pedir frequentemente, ao longo do dia, «venha o teu reino», é o segredo para alcançar a força espiritual de realmente o querer e procurá-lo, numa atitude pessoal e de relação.
O verdadeiro diálogo, na Igreja e nas nossas comunidades cristãs e religiosas, precisa de um clima de liberdade. Cada um deve experimentar que lhe é possível manifestar as suas opiniões, o seu modo de ver. Este respeito pelas opiniões dos outros, leva à compreensão recíproca, à aceitação do conselho e também à correcção fraterna. Mesmo num debate aceso, jamais se devem atacar as pessoas, mas confrontar com simpatia as ideias, as propostas, os pontos de vista.
É preciso participar no diálogo desarmados. Não devemos pensar em vencer ou perder. A vitória deve pertencer à verdade e ao bem. Ninguém de nós tem a verdade no bolso, ninguém de nós é infalível; procuramos a verdade e, mais do que procurá-la, deixamo-nos conquistar por ela.
O verdadeiro diálogo exclui a intransigência. De que me serve vencer se a minha opinião está errada? Nenhuma vantagem vem do erro. Vim para dominar ou para servir? Se estamos com Jesus devemos estar dispostos para servir: «Não vim para ser servido, mas para servir» (Mt 20, 28). Servir a verdade é servir Jesus: «Quem é da verdade, escuta a minha voz» (Jo 18, 27); «Eu sou o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14, 6).
O verdadeiro diálogo comunitário deveria excluir também as “acomodações” e os “compromissos”. Eles indicam que ainda não cerramos fileiras pela verdade. É preciso estar apaixonados, enamorados pela verdade, porque estamos enamorados de Cristo-Verdade (cf. Jo 14, 17), porque, como “Deus é caridade” (1 Jo 4, 16), Deus é verdade. Não importa de quem vem a verdade, não importa o meio: pode ser um jovem, um noviço. O Espírito «sopra onde quer» (Jo 3, 8) e como quer; mas, de certeza, é Ele a fonte última da verdade, como a é da caridade: «O Espírito é a verdade» (1 Jo 5, 6).
Invoquemos o Espírito e demos lugar ao Espírito nos nossos diálogos comunitários e experimentemos os seus saborosos frutos, sinais do Reino já presente no meio de nós: a caridade, a paz, a alegria, a bondade, a benevolência, a mansidão, etc. Não só pessoalmente, mas também comunitariamente.
Estamos convencidos de que a realidade escatológica dos «novos céus» e da «nova terra», onde «habita a justiça» (2 Pe 3, 13), pode ser uma realidade actual, antecipada, não só pessoalmente, mas também comunitariamente.
Fonte http://www.dehonianos.pt/

Um comentário:

  1. A oração é o santo remédio, força e poder que nos faz aproximar do Pai e reconhece-lo como um melhor amigo que anda ao nosso lado mesmo sem vê-lo. é o diálogo comunicativo que fazemos com Deus. Ele escuta as nossas preces e na oração, nessa comunicação que fazemos com Ele, Ele vai nos ensinando como viver melhor o espírito de comunhão no dia a dia com os irmãos. A oração nos ensina a viver melhor, viver bem e feliz e deixar que o outro seja também feliz. Vibrar com a felicidade do outro. Aprendemos a viver melhor com a oração, deixar que o nosso coração fale pra Deus e demostremos isso com boas atitudes de um bom cristão.

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