quinta-feira, 22 de setembro de 2016

25ª Semana Comum - Sexta-feira 23/09/2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (Ecl 3,1-11)


Leitura do Livro do Eclesiastes.

1Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo o que acontece debaixo do céu. 2Tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher a planta. 3Tempo de matar e tempo de salvar; tempo de destruir e tempo de construir. 4Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar. 5Tempo de atirar pedras e tempo de as amontoar; tempo de abraçar e tempo de separar. 6Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de esbanjar. 7Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. 8Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.

9Que proveito tira o trabalhador de seu esforço? 10Observei a tarefa que Deus impôs aos homens, para que nela se ocupassem. 11As coisas que ele fez são todas boas no tempo oportuno. Além disso, ele dispôs que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 143)


— Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

— Bendito seja o Senhor, meu rochedo!


— Bendito seja o Senhor, meu rochedo. Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo. É meu escudo: é nele que espero.

— Que é o homem, Senhor, para vós? Por que dele cuidais tanto assim, e no filho do homem pensais? Como o sopro de vento é o homem, os seus dias são sombra que passa.


Evangelho (Lc 9,18-22)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.


Aconteceu que Jesus 18estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” 19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. 21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.

22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Meditatio
Qohélet continua a reflectir, com um sentido de desilusão, sobre a vaidade das coisas. Na Terra não há estabilidade: ao tempo de alegria, segue o tempo de sofrimento, ao nascimento segue a morte. E assim acontece com todas as coisas, situações, acções. A sorte humana sofre alternância: um dia está em cima, outro está em baixo; um dia há prosperidade, e no outro há carestia; num dia é-se aclamado, e noutro é-se esquecido. Os ecrãs da televisão são palco deste tipo de vaidade: pessoas aplaudidas e invejadas são lançadas à lama de um momento para o outro. Os rostos aparecem e desaparecem. Novos rostos fazem esquecer os anteriores, que talvez até lhes preparam o caminho. De vez em quando, chega a notícia da morte deste ou daquela. Há uns momentos de comoção e… o espectáculo continua! Terá valido a pena aparecer tanto, para desaparecer tão rapidamente? O circo dos meios de comunicação social precisa de mitos para exaltar e esquecer; precisa de personagens novas e interessantes, que respondam aos gostos do momento e mudem quando os gostos mudarem. A mobilidade dos sentimentos marca igualmente a mobilidade da sorte de quem os acaricia. Quantas vezes nos sentimos ridículos por nos termos deixado levar por este ou por aquele sentimento. Queira Deus que, um dia, não seja obrigado a rever o filme da minha vida, com as minhas vaidades e o meu auto comprazimento. Por isso, é bom reflectir sobre a fragilidade e a fugacidade do que é humano, para nos aproximarmos um pouco da sabedoria do coração.
A fé diz-nos que o mistério pascal, com os seus diferentes tempos, ilumina todos os tempos da vida humana. O Filho do homem «ressuscitará ao terceiro dia» e o projecto de Deus irá realizar-se. Em todas as peripécias humanas há sempre o tempo da graça, porque o mistério de Cristo em todas colocou graças profundas. Caminhemos pois na luz, unidos ao seu mistério de morte e de vida, para a eternidade feliz que o nosso coração deseja e Ele já nos conquistou.
Qohélet oferece-nos pensamentos salutares sobre a caducidade das coisas e sobre a nossa própria caducidade que tem a sua máxima expressão na morte. Assim nos podemos tornar pensadores e sábios, sem ficarmos desconsolados ou, pior ainda, desesperados, porque «fomos salvos na esperança» (Rm 8, 24), e «a esperança não desilude» (Rm 5, 5). Cristo em nós é «esperança da glória» (Col 1, 27). Nós vivemos «em vista da esperança que (nos) espera nos c&
eacute;us» (Col 1, 5).
Fonte http://www.dehonianos.pt/

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