domingo, 4 de setembro de 2016

23ª Semana Comum - Segunda-feira 05/09/2016

Nova
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA DIÁRIA

Primeira Leitura (1Cor 5,1-8)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos, 1é voz geral que está acontecendo, entre vós, um caso de imoralidade; e de imoralidade tal que nem entre os pagãos costuma acontecer: um dentre vós está convivendo com a própria madrasta. 2No entanto, estais inchados de orgulho, ao invés de vestirdes luto, a fim de que fosse tirado do meio de vós aquele que assim procede?

3Pois bem, embora ausente de corpo, mas presente em espírito, eu julguei, como se tivesse aí entre vós, esse tal que tem procedido assim: 4Em nome do Senhor Jesus — estando vós e eu espiritualmente reunidos com o poder do Senhor nosso, Jesus—, 5entregamos tal homem a Satanás, para a ruína da carne, a fim de que o espírito seja salvo, no dia do Senhor. 6Vós vos gloriais sem razão! Acaso ignorais que um pouco de fermento leveda a massa toda?

7Lançai fora o fermento velho, para que sejais uma massa nova, já que deveis ser sem fermento. Pois o nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. 8Assim, celebremos a festa, não com velho fermento, nem com fermento de maldade ou de perversidade, mas com os pães ázimos de pureza e de verdade.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Responsório (Sl 5)


— Na vossa justiça guiai-me, Senhor!

— Na vossa justiça guiai-me, Senhor!


— Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, não pode o mau morar convosco; nem os ímpios poderão permanecer perante os vossos olhos.

— Detestais o que pratica a iniquidade e destruís o mentiroso. Ó Senhor, abominais o sanguinário, o perverso e enganador.

— Mas exulte de alegria todo aquele que em vós se refugia; sob a vossa proteção se regozijem, os que amam vosso nome!


Evangelho (Lc 6,6-11)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.


Aconteceu num dia de sábado que 6Jesus entrou na sinagoga, e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. 7Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para ver se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. 8Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te, e fica aqui no meio”. Ele se levantou, e ficou de pé. 9Disse-lhes Jesus: “Eu vos pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?”

10Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: “Estende a tua mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. 11Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
Fonte Canção Nova


Meditatio

Os cristãos correm o risco de se deixar iludir. Os da comunidade de Corinto pensavam ter atingido o cume da perfeição e orgulhavam-se disso, não se dando conta de que havia entre eles «uma imoralidade como não se encontra nem mesmo entre os pagãos» (v. 1). Havia, pois, temas a esclarecer, nomeadamente no que se refere à liberdade humana. Até que ponto obriga a própria lei divina? Todas as leis valem o mesmo? Há espaço para interpretações libertadoras? Como harmonizar no dia a dia autoridade e liberdade, norma escrita e autodeterminação? As páginas evangélicas sobre a observância do sábado oferecem-nos alguns raios de luz.
Toda a lei quer ser considerada com dom de Deus ao seu povo, e a todo o homem e mulher que queira dar ouvidos à Palavra, portadora de vida. Se conseguirmos considerar a lei, toda a lei, como dom, teremos diante de nós um caminho de liberdade genuína, autêntica. A lei, toda a lei, é-nos oferecida como luz para os nossos passos, como lâmpada para o nosso caminho. Devemos confessar que precisamos de uma luz capaz de iluminar mesmo o mais recôndito da nossa vida, capaz de orientar as nossas opções no devir da história.
A lei, toda a lei, é-nos oferecida como pedagogo, isto, como instituição capaz de nos educar no exercício da liberdade: a liberdade psicológica, pela qual afirmamos a nossa dignidade diante de toda a tentativa de instrumentalização; a liberdade evangélica, pela qual reconhecemos o primado de Deus e a prioridade de Cristo em todas as nossas opções.
«Cristo…pela sua morte e ressurreição, abriu-nos ao dom do Espírito e à liberdade dos Filhos de Deus (cf. Rom 8,21). Ele é para nós o Primeiro e o Último, Aquele que vive (cf. Apoc 1,17-18)» (Cst 11). O Espírito de Cristo é um Espírito de amor e “onde está o Espírito há liberdade” (2 Cor 3, 17). Os preciosos frutos do Espírito (cf. Gal 5, 22) tornam o homem verdadeiramente livre, inclusivamente de si mesmo, pelo “auto-domínio”, quando, nos seus pensamentos, desejos, afectos, palavras, acções não se deixa guiar pelo seu eu, pelo egoísmo, mas pelo Espírito de Deus.
Fonte http://www.dehonianos.org/

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