quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

EVANGELHO DO DIA - ANO B - DIA 26/02 - Pedi e recebereis! - Mt 7, 7-12



Pedi e vos será dado! Procurai e encontrareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede recebe, quem procura encontra, e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas.


LEITURA ORANTE
ORAÇÃO INICIAL

Neste novo dia que o Senhor nos concede como dom, vamos fazer a nossa Leitura orante confiantes no Senhor que revela-se a nós por meio da Palavra. Ele fala aos nossos ouvidos e ao nosso coração e indica-nos o caminho a seguir neste tempo quaresmal.
Pedimos: Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Tira de mim o coração de pedra para substituí-lo com um coração sensível. Amém.
1- LEITURA (VERDADE)

O que o texto diz? Leia o texto pausadamente. Agora, feche os olhos e procure recontar o texto. A quem Jesus está se dirigindo? Quem são os personagens que aparecem no texto? Quais comparações são utilizadas? Qual é o tema central da narrativa? Observe que a orientação é direcionada aos discípulos. Em "pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta", a conjunção "e" indica movimento de continuidade. A temática central está em torno da oração confiante e insistente. O texto: "Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem!", nos mostra que Deus é atencioso às orações dos que nele confiam. Também o discípulo precisa desenvolver esta relação especial com o Pai.
2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

Qual mensagem o texto comunica para minha vida? Como compreendo as orientações de Jesus: "pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta"? Qual é a minha relação com o Pai na oração? Por que Jesus nos fala da necessidade insistente de pedir, procurar e bater? Temos necessidade de pedir, quando Deus já sabe do que necessitamos? Por meio da oração, abrimos a nossa mente, a nossa vontade, o nosso coração para Deus. Tomamos consciência de que somos frágeis e que temos necessidade de Deus. Pela oração, pelo diálogo íntimo com o Senhor, compreendemos melhor o seu projeto de amor e abandonamo-nos em suas mãos. A oração nos coloca em relação filial com o Pai.
3- ORAÇÃO (VIDA)

Neste tempo de conversão, somos convidados a nos empenharmos na oração a Deus e a assumir que o bem que fazemos aos outros é nosso próprio bem. Faça sua oração trazendo presente as pessoas que você encontra durante o dia, suas necessidades, sofrimentos, alegrias, as vítimas da violência, os cristãos perseguidos... Reze também nas intenções do Papa Francisco e pela Igreja que vive a Campanha da Fraternidade.
Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém.
4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

Qual é o novo olhar que nasceu em mim, a partir da Palavra? Qual gesto desejo colocar em prática neste dia?
BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp

COMENTÁRIOS
A oração confiante

O texto do evangelho deste dia é um convite à oração de súplica confiante, pois nesse tipo de oração confessamos nossa própria miséria, uma vez que não podemos nos dar o que pedimos, nem sabemos se o que desejamos é o que Deus quer para a nossa vida. É necessário, no entanto, empenho para conhecer a vontade de Deus. Nosso texto de hoje é parte do sermão da montanha (Mt 5–7), em que Jesus é apresentado como o intérprete da Lei de Moisés. Mas por que pedir, se Deus sabe tudo e conhece profundamente cada pessoa (cf. Sl 138)? Em primeiro lugar, para reconhecer que tudo o que é bom para a vida do ser humano procede do Pai. Em segundo lugar, porque a súplica em favor das necessidades dos outros e das suas próprias abre a pessoa de fé para a relação filial com Deus Pai, que é a fonte de todo verdadeiro bem. A regra de ouro, bem anterior ao Novo Testamento, é não somente conclusão do trecho em questão, mas de toda a seção do sermão da montanha que trata da conduta a ser adotada em relação ao próximo. A regra de ouro é uma regra de solidariedade, que possibilita a convivência pacífica e respeitosa, anterior ao nosso texto e conhecida no mundo pagão. Eclo 31,14-15 apresenta um exemplo de aplicação dessa regra.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Fonte Paulinas

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